Desejos de paz paras as cidades em 2013

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Caros amigos, São Paulo nos exorta no segundo capítulo da Primeira Epistola a Timóteo a que “antes de tudo, se façam súplicas, orações, intercessões, ação de graças por todas as pessoas, pelos reis e pelas autoridades em geral, para que possamos levar uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e dignidade” (ITm 2, 1-2), e esta é, portanto, também a tarefa da Igreja, pois, como disse o Santo Padre, o Papa Paulo VI, de feliz memória: “Promover a justiça e a paz, penetrar com a luz e o fermento evangélico todos os campos da existência social, tem sido sempre um constante empenho da Igreja em nome do mandado que ela recebeu do Senhor” (Moto próprio Iustitiam et Pacem, 1976).
Não poderíamos esquecer que no passado dia 1º de janeiro, nos municípios do Brasil inteiro, houve posses dos poderes executivo e legislativo. Naquele dia celebramos também o encerramento da oitava de natal, dom perfeito que Deus nos faz em Cristo. Tal acontecimento não se restringe a um dia da história, nem mesmo a uma comemoração anual, pois Deus quer vir todos os dias aos nossos corações.
Com o anúncio dos anjos de Belém conhecemos que Deus tem para nós desejos de paz, e é justamente de paz que deve ser feito nosso agradecimento concreto a Deus, no primeiro e em todos os dias deste ano de 2013.
Desejo concretamente que os próximos quatro anos sejam edificados sobre a verdadeira paz que vem de Deus, pois é a paz que gera os filhos de Deus e alimenta o amor; ela é a mãe da unidade, o repouso dos bem-aventurados e a morada da eternidade; sua função própria e seu benefício especial é unir a Deus aqueles que ela separa do mundo do pecado e da discórdia.
Para isto, exorto em Cristo aos que exercem cargos públicos em todos os 19 municípios de nossa Diocese de Nova Friburgo, que ofereçam ao Pai a concórdia dos filhos que amam a paz! Para que assim, todas as famílias de nossas cidades, filhos adotivos de Deus, se encontrem n’Aquele faz novas todas as coisas.
O Pai do Céu não adotou como herdeiros pessoas que vivem separadas pela discórdia ou oposição, mas as unidas pelos mesmos sentimentos e pelo mesmo desejo de ver as comunidades desta Diocese prosperar.
Como ensina o Apóstolo: “Cristo é a nossa paz. De dois povos, ele fez um só. Na sua carne derrubou o muro da separação: o ódio” (Ef 2, 14). Através do exercício reto do governo é possível afastar tudo o que nos desune, e garantir a liberdade religiosa e de pensamento. Que os próximos quatro anos sejam de trabalho, concórdia e prosperidade. 

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Dom Edney Gouvêa Mattoso

A Voz do Pastor

Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo, o bispo diocesano da cidade, Dom Edney Gouvêa Mattoso, assina a coluna A Voz do Pastor, todas as terças, no A VOZ DA SERRA.

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