Um tipo de câncer que vem aumentando

Uma doença sempre presente nos consultórios dos dermatologistas é o temido câncer da pele. Após os cinquenta anos de idade, é o momento em que a doença mais aparece, tanto entre homens quanto mulheres. A geração que hoje está na faixa de idade dos cinquenta aos setenta anos foi criada sem a presença dos protetores solares, pelo contrário: era estimulada a aproveitar a luz solar como um fato benéfico para a saúde. Aqueles jovens ainda faziam uso dos chamados bronzeadores, produtos que eram aplicados na pele durante os banhos de mar e de piscina e que davam uma cor bronzeada ao corpo, mas que não forneciam nenhuma proteção contra os temidos raios ultravioletas. 

A juventude de hoje, desde a infância, é orientada pelos pais a fazer uso dos protetores solares, substâncias que cada vez mais são aperfeiçoadas para oferecerem a máxima proteção à pele contra os efeitos cancerígenos dos raios solares, hoje uma verdade que ninguém pode negar. Dois tipos de tumores podem afetar com mais frequência a nossa pele. O mais comum deles — e, para nossa sorte, o menos perigoso — é chamado basocelular. O mais mortal, que se transmite para outros órgãos e pode matar, é o melanoma, que é menos frequente. Entre as pessoas mais jovens, ocorre um fato preocupante pois, para cada homem afetado, surgem duas mulheres. Entre as explicações que surgem para tentar explicar isto podem estar alguns hábitos mais típicos do sexo feminino, quais sejam: a maior preocupação com a aparência pessoal e a vaidade, bem maior que a dos homens. Elas fazem mais uso das câmaras de bronzeamento artificial. Maior exposição ao sol, no horário mais perigoso, qual seja, das dez da manhã até as quatro da tarde. As pessoas de pele muito clara são as mais desprotegidas, pois apresentam poucos pigmentos da substância denominada melanina, os chamados melanócitos, que fornecem ao corpo uma proteção natural contra os efeitos nocivos dos raios solares. Todas as pessoas que possuem na família casos de câncer da pele devem ter mais cuidado com o sol, pois a genética  favorece o surgimento da doença. No mais, é sempre fazer uso dos modernos protetores solares, que realmente possuem uma enorme eficácia, principalmente nas crianças. E se aparecerem manchas escuras na pele ou pequenas feridas que não cicatrizam, corra ao dermatologista !