Um porco meio humano!

Imaginar é sempre mais fácil do que colocar em prática aquilo que se desenvolveu na imaginação. Em tempos passados, eram freqüentes os filmes de ficção nos quais cientistas, geralmente mostrados como meio loucos pelo diretor do filme, produziam seres que eram mistura de gente com animais, e aqueles filmes faziam sucesso entre a garotada e até entre adultos. Um filme que todos lembram “Jornada nas estrelas”.   

Na verdade um seriado, mostrava seres daquele tipo. A ciência, não interrompe nunca a sua marcha em busca de resolver questões de todo tipo. A maioria buscando soluções para doenças humanas e dos animais, para melhorar a qualidade dos alimentos, para transformar energia do sol em outra que possa ser utilizada em prol da humanidade e que não cause poluição.

Enquanto isto acontece em grandes empresas e imensos laboratórios espalhados pelo mundo a maioria da humanidade nem toma conhecimento do que se passa, salvo quando os meios de comunicação falam sobre o assunto. Instituições sediadas em países ricos do primeiro mundo, já trabalham há alguns anos com técnicas de injetar células tronco humanas, aquelas que podem se transformar em qualquer órgão do corpo, em embriões de porcos com a finalidade de poder depois usar alguns órgãos daquele animal para transplante em humanos.

Um exemplo. Se você tem um grave problema de fígado, sem cura, e só um transplante resolve, como achar um doador compatível é demorado e difícil, retira-se células tronco suas e injeta-se num embrião de porco, meses depois após o crescimento do animal retira-se o fígado dele e colocam no lugar do seu que está doente, sem o perigo de rejeição. Falando assim parece muito fácil, mas não é. Além das dificuldades técnicas muito grandes existem as barreiras da moral ética da ciência e também religiosas. Mas, já existem notícias, embora não sejam confirmadas, de casos em que pelo menos 20 experimentos do tipo já teriam sido realizados, embora não se saiba até que ponto da gestação dos animais a coisa foi interrompida.

Os defensores dos direitos dos animais fazem campanhas contra estes trabalhos, dizendo que são uma forma de crueldade, mas quase todos aceitam que criar e alimentar animais para depois abatê-losos para comer não é uma forma de crueldade. Se estas experiências forem levadas adiante e derem certo, milhões de vidas humanas podem ser salvas sem precisar recorrer a órgãos humanos. Só o tempo vai mostrar até onde chegaremos.