Quem é o sexo forte, na verdade?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Dos tempos românticos, dos filmes de Hollywood em que o marido recém-casado entrava na suíte nupcial carregando nos braços sua esposa amada na primeira noite da lua de mel até os nossos dias vai uma longa  estória. Daquela jovem esposa, preparada para ser uma excelente mãe e dona de casa com todas as qualidades necessárias, até as nossas jovens mulheres disputando todos os espaços da atividade humana com os homens em igualdade de condições e, além de tudo, ainda tendo que ser mãe e chefe da casa também vai uma longa distância. De que forma as coisas se passaram para chegarmos hoje ao ponto que chegamos se torna complicado explicar, mas as mudanças sociais e econômicas foram as responsáveis pelo atual estado das relações humanas, e no meu ponto de vista, estamos caminhando para dias ainda melhores.  Segundo os sociólogos, a segunda guerra mundial foi o ponto de partida para tudo isto, quando as mulheres tiveram que sair de casa e trabalhar nas fábricas ajudando  no grande esforço para produção de material bélico.  Após o final daquela guerra, nenhuma delas conseguiu ser apenas dona de casa e nem as empresas conseguiram viver sem a colaboração delas. Daí em frente elas estão caminhando sempre para a frente e para o alto. A presença feminina se espalha de modo definitivo e indispensável por todos os setores da sociedade. Até naqueles em que era impensável sua presença elas se posicionaram e estão ganhando espaço. Quem pensava nelas como jogadoras de futebol profissional, como trabalhadoras da construção civil, como delegadas de polícia, como soldadas do exército e da polícia militar, como juízas de direito e motoristas de ônibus, como pilotos de avião e tantas outras profissões? Hoje temos mais mulheres na profissão médica do que homens, só para vocês terem uma ideia. Se cuidam muito mais que nós, por isto vivem mais sete anos, em média, do que seus companheiros, apresentam-se em melhor estado de saúde também, pois seus hábitos de vida são mais saudáveis. Embora estejam, infelizmente, começando a sofrer de certas doenças antes típicas dos homens, como hipertensão arterial e infartos cardíacos, causadas pelo ritmo de vida semelhante ao masculino, ainda estão melhores que nós. Num campo em que os homens se achavam o máximo da sexualidade, elas estão começando a virar o jogo. Segundo declarações de sexólogos, os homens estão começando a se sentir intimidados pela nova postura sexual feminina, pois elas que antes eram mais passivas na paquera, passaram a ser extremamente ativas, partindo para o ataque quando lhes interessa e com uma vantagem que a natureza lhes deu: elas não dependem da ereção, como os homens , para manter um relação. Quando se decidem, estão sempre prontas . Enquanto os homens, principalmente depois de certa idade ou quando sofrem de certas doenças como diabetes ou pressão alta, ficam dependentes dos famosos Viagras da vida, que nem sempre funcionam. 

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Dr. Norberto Louback Rocha

Dr. Norberto Louback Rocha

A Saúde da Mulher

O ginecologista e obstetra Norberto Rocha assina a coluna A Saúde da Mulher, publicada às terças no A VOZ DA SERRA. Nela, o médico trabalha principalmente a cultura de prevenção contra os males que atingem as mulheres.

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