Outras maravilhas estão por vir! - 24 de maio 2011

A maioria das doenças que nos afligem, assim como o desgaste do corpo humano ao longo dos anos, é uma presença constante em nossas vidas e nas dos nossos amigos e familiares.

A ciência médica, aliada às suas coirmãs — a biologia, a farmacologia, a psicologia, a odontologia e outras —, esteve sempre, de modo incansável, noite e dia, ano após ano, buscando meios de minorar o sofrimento de todos; curar as doenças.

Sem dúvida alguma isto tem sido conseguido, de forma inegável.

A busca por uma medicina que consiga tratar a doença e curá-la — sem que para isto também cause mais sofrimento — é atualmente o grande ponto de honra de médicos e pesquisadores. Cada vez que amputamos uma parte do corpo de uma pessoa, em razão de uma doença, lamentamos muito este fato. Aquela cirurgia nos mostra que ainda estamos longe de atingir um padrão mais alto, e de certa forma significa uma derrota para todos nós. O ambiente da sala cirúrgica nestas ocasiões é de um silêncio doloroso, tão diferente de outras vezes.

Mas, passo a passo, caminhamos na direção certa, embora muitas vezes de forma lenta, sem retroceder.

Na busca por melhores resultados, com menos sofrimento do paciente e com um mínimo de agressão ao corpo, temos conseguido avanços formidáveis. Das grandes cirurgias de tempos passados, com cortes extensos pelo corpo, marcas que permaneciam por toda uma vida, nos deparamos hoje com operações realizadas através de mínimas incisões, na verdade pequenos furos de um centímetro, pelos quais introduzimos instrumentos finos e longos com os quais fazemos as mesmas cirurgias, com resultados idênticos e com a diferença de uma recuperação muito mais rápida, com menos riscos de infecções.

Um dos exemplos mais recentes vem da cirurgia para tratar as lesões dos discos intervertebrais e das fraturas pequenas das vértebras, ossos de formato especial que formam a coluna vertebral.

Uma substância gelatinosa injetada nas lesões do disco que separa as vértebras — por isto se chama intervertebral — é capaz de recuperar totalmente a função do mesmo de modo definitivo.

De forma semelhante, pequenas fraturas dos ossos vertebrais, por dentro dos quais passa a nossa medula espinhal, um verdadeiro cabo, como os dos fios telefônicos, por onde correm milhares de pequenos nervos, que levam e trazem mensagens de dor, de calor, e para movimentar os músculos que nos fazem caminhar, estão sendo tratadas.

Uma forma de cimento especial é injetada no meio das fraturas fazendo com que sua recuperação seja imediata. Rapidamente, as fortes dores desaparecem e uma expressão de alívio retorna à face do paciente.

A visão do futuro aponta para soluções cada vez mais engenhosas no sentido de recuperar a integridade do corpo humano nos casos de doenças ou acidentes.

Nos casos de doença dos olhos, verdadeiras maravilhas são promovidas por brilhantes cirurgiões oftalmologistas, que chegam ao extremo de implantar lentes artificiais no interior do globo ocular devolvendo a visão perdida.

Outras maravilhas ainda estão por vir!