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O céu é o limite! - 16 de agosto 2011
Houve numa certa época da TV brasileira,um programa que ficou famoso e cujo nome era “O céu é o limite”. Era um programa tipo perguntas e respostas e cujos prêmios, sempre em dinheiro, iam crescendo paralelamente ao tempo de permanência do candidato nas disputas com outros concorrentes.
Muito interessante e dinâmico, além de ser culturalmente importante — pois todo mundo que assistia sempre aprendia alguma coisa boa —, ele atraía a atenção de milhares de telespectadores. A emoção ia crescendo e as perguntas ficando cada vez mais difíceis com a passagem das semanas. Muita gente permanecia lá por longo tempo; outros, menos preparados, nem chegavam a resistir ao primeiro mês.
Hoje, muita gente se pergunta até que idade as mulheres e homens conseguiriam se sustentar, de forma saudável, física e mentalmente, nas telas da vida, do dia a dia?
Em princípio é uma questão quase impossível de ser respondida diretamente.
Como saber ou fazer previsões a respeito de tema tão fascinante, se mostra tarefa difícil.
O passar do tempo, contudo, nos mostra que realmente é possível, a princípio, prolongar bem além do que se acreditava, o período de participação ativa e interessante, do ser humano na sociedade.
As receitas para isto ainda não foram bem catalogadas e não se pode pretender que alguém faça algum manual, tipo como fazer bolos e doces, para todos seguirem.
Mas, algumas coisas já ficam bem evidentes, se observarmos com atenção.
Além, é claro, do fator herança genética o qual não depende absolutamente de nós, recebemos daquele jeito e está pronto, quase todo o resto pode ser trabalhado com cuidado por qualquer pessoa.
Hábitos de vida, por exemplo, podem ser completamente mudados para melhor.
Atividade física, para quem era sedentário, é uma delas. Nadar e caminhar são excelentes formas de se manter um coração forte e pulmões capacitados a oxigenar bem o corpo. O cérebro agradece imensamente um fluxo intenso de oxigênio.
A alimentação então é fundamental. Nem é preciso que se diga o que faz bem e o que faz mal. Todo mundo está careca de saber, de tanto que os meios de comunicação falam todos os dias a esse respeito.
O que pode atrapalhar muito é a falta de desejo, o chamado “desejômetro”, para se conseguir mudar o rumo das coisas. Se você tem energia interna que o estimule a querer permanecer, e permanecer bem que é o importante, no palco da existência, atuando de forma prazerosa e útil para si e para os outros, tudo se tornara mais leve.
Ma se não houver dentro do indivíduo esta energia poderosa, mesmo que seja em pequena quantidade, aí então as coisas se complicam. De forma triste, você será, quem sabe, um daqueles participantes que terá passagem muito rápida e inexpressiva na vida, sua e de seus familiares e amigos.
A idade ajuda a amadurecer, e enquanto existe vida e saúde é sempre possível mudar o rumo da sua existência para algum destino bem melhor. Boa sorte!
![Dr. Norberto Louback Rocha Dr. Norberto Louback Rocha](https://acervo.avozdaserra.com.br/sites/default/files/styles/foto_do_perfil/public/colunistas/norberto.jpg?itok=LGlRI66-)
Dr. Norberto Louback Rocha
A Saúde da Mulher
O ginecologista e obstetra Norberto Rocha assina a coluna A Saúde da Mulher, publicada às terças no A VOZ DA SERRA. Nela, o médico trabalha principalmente a cultura de prevenção contra os males que atingem as mulheres.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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