Mais uma ameaça vem por aí

Pelo que diz a ciência, nós estamos habitando o planeta há pelo menos 150 mil anos, o que comparado a outras espécies é quase nada. Mas, desde que temos noção do perigo de doenças ou de guerras nucleares ou de asteroides gigantes que venham colidir conosco e destruir nosso mundo, a humanidade tem vivido tempos de terror. Como se não bastasse tudo isto, temos enfrentado outras formas de inimigos, diga-se, microinimigos, cada vez mais poderosos e totalmente invisíveis. Já sofremos milhões de mortes com a terrível epidemia da gripe espanhola e num passado muito distante com a chamada peste negra. As campanhas de vacinação que são realizadas na maioria dos países, embora nem todos façam corretamente, só protegem contra as doenças que já conhecemos, e olha que já são muitas. É rara a semana em que os meios de comunicação não façam uma reportagem sobre uma superbactéria nova, resistente a todos os medicamentos conhecidos e que é capaz de eliminar milhões de pessoas em questão de semanas. E assim vai a humanidade aos trancos e barrancos resistindo a todas estas ameaças. Agora, imaginem o efeito de tudo isto na saúde emocional daqueles que sofrem de doenças depressivas ou relacionadas à síndrome do pânico. Não bastasse tudo isto, vem do Oriente Médio mais uma destas noticias aterrorizantes. Fala a respeito de uma nova praga chamada Mers. Traduzindo em português, síndrome respiratória do Oriente Médio, provocada por um vírus de tipo desconhecido até pouco tempo. Segundo os cientistas que pesquisaram a doença, um camelo foi o responsável por passar a doença para seu dono, o qual espalhou o vírus para outros. Estudos mostraram que o camelo foi contaminado por um morcego. Vejam que espantosa cadeia de contaminações! Como a gripe comum, que todos os anos vem nos visitar, esta doença é transmitida pelo ar e pelas mãos, com a diferença de que sua taxa de mortalidade é muito alta, em torno de trinta e seis por cento. A doença ainda está longe de nós, mas a qualquer momento pode aparecer por aqui.