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Aguenta coração! - 5 de outubro.
A recente eleição para diversos cargos na vida publica nacional colocou à prova os milhões de corações da gente brasileira. Impressionante como o eleitor vibra e sofre com o candidato de sua preferência. Como ele se identifica com aquela pessoa. Para ele, seu candidato não tem defeitos, pelo contrário, é alguém repleto das melhores qualidades, digam o que disserem.
Este envolvimento com a figura do candidato é de tal modo intenso que ultrapassa, na maioria dos casos, o entendimento do senso comum das pessoas. Felizmente, na presente situação, acredito que a maioria esmagadora dos corações aguentou bravamente as tensões a que foram expostos. Entre mortos e feridos, salvaram-se quase todos.
Fiz esta pequena introdução na coluna de hoje, aproveitando o momento oportuno das eleições, para colocar uma informação que a maioria dos leitores provavelmente ignore. Ao contrário do que a grande maioria pensa, não é o câncer ou o trânsito ou a violência nas grandes cidades que mata mais brasileiros todos os anos. É o coração, esta fantástica bomba que impulsiona o rio de sangue que corre pelas nossas artérias, é isto mesmo minha gente, é ele quem mais mata os adultos brasileiros, de ambos os sexos. Esta bomba, submetida a cada segundo,dia e noite, anos seguidos, ao tremendo esforço de fazer correr a vida , acaba por sucumbir diante das novas e demolidoras provas a que o submetem, para as quais ele não foi preparado.
Estresse, este veneno que a vida diária nos faz beber em grandes porções, sedentarismo ou a arte de não fazer exercícios, fumo e álcool, e finalmente comida pesada, com excesso de sal e gordura, a receita perfeita para uma morte precoce.
Mas, isto não é tudo. Não podemos esquecer da poluição, este produto que o progresso nos empurra nariz adentro, vindo dos escapamentos dos nossos automóveis preferidos e que também engolimos com a água e os alimentos que ingerimos.
Nos tempos da vovó neném , os frangos e os leitões eram criados no fundo do quintal, com os restos que sobravam do almoço e do jantar. A poluição do ar era mínima, comparada às toneladas de hoje. Como as noticias demoravam a chegar, o estresse era menor e havia menos carros. Eram novecentos e poucos, na cidade toda, contra os oitenta mil de hoje. O progresso tem seu preço e é preciso paga-lo.
Deixar de respirar, de comer e beber é impossível. Mais difícil ainda é viver sem se estressar. Não tenho uma receita, como as de bolo, para oferecer a vocês, amigas e amigos leitores. Posso apenas semear em suas mentes as informações que me chegam, desejando de coração que façam bom uso delas, para sua segurança.
Finalizando, digo que temos tudo que uma cidade do porte da nossa precisa para ser feliz e orgulhosa. Estamos aprendendo a valorizar nossa própria gente e a prestigiá-la.
Um deputado federal, um deputado estadual e um senador. Parabéns jovem Glauber Braga! Parabéns Rogério Cabral e parabéns Olney Botelho. Parabéns, Nossa Friburgo!
Dr. Norberto Louback Rocha
A Saúde da Mulher
O ginecologista e obstetra Norberto Rocha assina a coluna A Saúde da Mulher, publicada às terças no A VOZ DA SERRA. Nela, o médico trabalha principalmente a cultura de prevenção contra os males que atingem as mulheres.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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