A diferença entre viver e morrer!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A luta da ciência médica contra um dos grandes vilões da humanidade, o câncer, em suas centenas de tipos, não permite interrupção alguma.

Desde tempos que se perderam na memória esta doença agride o ser humano.

Algumas formas de causa conhecida, e uma grande maioria ainda oculta nos mistérios do corpo humano.

Hoje, com base nos anos e anos de pesquisa e experimentação, já possuímos evidências que permitem aos médicos afirmar que, apesar das dificuldades, muitas das formas da doença estão relacionadas à poluição que nós mesmos causamos ao planeta.

Diferentemente de algumas outras, ligadas aos nossos hábitos nocivos.

Entre estas podemos citar, sem qualquer sombra de dúvida, o fumo, o álcool, formas agressivas de alimentação, como os churrascos, em que a carne é ingerida extremamente salgada e impregnada de substâncias nocivas, derivadas da queima do carvão que normalmente se usa.

No caso do cigarro, apesar das dispendiosas campanhas realizadas pelo governo, e das fotografias estampadas nos maços, e ainda da proibição de se fumar em locais fechados e estabelecimentos públicos, a coisa pouco mudou.

Mesmo assim, enquanto um grande contingente de pessoas abandona este hábito, um outro grupo numeroso dele se aproxima. Desta forma, no fim das contas, a quantidade de fumantes se mantém mais ou menos igual.

Outros tipos da doença, que entram na vida do ser humano de forma sorrateira, como os do intestino, da mama, do sangue, dos ossos, do cérebro e tantos mais, na maior parte das vezes apenas são descobertos em fases bem adiantadas.

No caso da mama por exemplo, o segundo tipo mais frequente nas mulheres, o alto índice de morte entre elas, com certeza, está relacionado ao momento da descoberta aqui em nosso país. Geralmente este câncer é diagnosticado em momento avançado, o que diminui tremendamente as chances de cura.

Outro feroz inimigo, desta vez o da próstata, inferniza a vida dos homens acima dos quarenta anos. Também motivo de muitas e muitas campanhas de prevenção, este mortal inimigo ceifa milhares de vidas todos os anos, não apenas aqui, mas em todo o planeta, assim como todas as outras formas de câncer.

As diferentes opiniões dos especialistas, em todas as partes do mundo, a respeito de como tratar esta doença divergem bastante. Divergem inclusive na questão da forma a ser utilizada para motivar as pessoas a procurar os locais de atendimento médico, com a finalidade da prevenção da doença.

Mas numa questão fundamental, todos estão de acordo: O momento do diagnóstico.

As oportunidades de cura dependem dele.

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Dr. Norberto Louback Rocha

Dr. Norberto Louback Rocha

A Saúde da Mulher

O ginecologista e obstetra Norberto Rocha assina a coluna A Saúde da Mulher, publicada às terças no A VOZ DA SERRA. Nela, o médico trabalha principalmente a cultura de prevenção contra os males que atingem as mulheres.

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