Junho chegou para encantar... Anarriê, alavantu, lá vamos nós no arraiá da informação!

terça-feira, 04 de junho de 2019

Anarriê! O Caderno Z nos leva para o mundo das festas juninas. Começar o sexto mês é um susto, pois metade do ano já está indo para a cucuia. Em compensação, é uma delícia pensar nas delícias dos famosos arraiás. Contudo, nada é novidade. Esses costumes já aconteciam no século 10, no Egito e na Grécia, entre outros. A partir de 1500, com a colonização portuguesa, as tradições juninas vieram para o Brasil e passaram a se estender para os meses seguintes, tanto que hoje há festas agostinas, setembrinas, até o final do ano. E o melhor nessa história toda é ser criativo no uso dos trajes.

Se, antigamente, a roupa rasgada era indício de um caipira, hoje a caipirada está na moda e custa caro, sim. Se a criatividade está em alta, imagina o que é dançar uma quadrilha com música eletrônica?  Pois a turma do “Terceirão” do Anchieta conseguiu este efeito e promete ficar na lembrança pela inovação. Adriana Ventura nos brindou com a história da criação do cachorro quente e a carne moída que entrou na invenção friburguense. Honestamente, é assim que se faz um molho bem gostoso, com bastante tomate, cebola, pimentão e a carne moída, claro. Um arraiá que se preze tem que ter também pescaria, corrida de saco, pau de sebo, correio elegante, corrida de ovo na colher e todas essas gostosuras, do quentão às cocadas, da broa de milho ao chocolate quente.

Se carne moída no cachorro quente é coisa exótica, o que dizer de se usar ainda um aparelho de orelhão em via pública? Pode parecer coisa muito ultrapassada. Mas, por exemplo, se sua carga de celular acabar e você tiver de falar urgente com um telefone fixo, pode ligar do orelhão usando 9090 + o número do telefone. Você pode falar à vontade, sem pagar um centavo pela ligação. A sorte é achar um orelhão funcionando.

Vinicius Gastin nos trouxe uma bela narrativa sobre o andamento das disputas pela Taça Santos Dumont e o Friburguense terá de suar a camisa para obter bom desempenho, pois como diz o técnico Cadão – “É trabalho, treinamento, estudar as outras equipes e cometer o menor número de erros possível”. Pensando bem, no grande jogo da vida essa regra é valiosa para todos nós. Avante Frizão, nada como jogo após o outro.

Na temporada de festejos juninos ainda teremos as tradicionais festas dos santos religiosos. Na Praça do Suspiro, Santo Antonio casamenteiro espera os seus devotos entre os dias 11 e 13, com missas, procissão, benção dos pães e a meditação do Santo Terço. Já a festa do padroeiro da cidade será marcada por várias atividades, entre as quais, missas, shows, barraquinhas de guloseimas, procissão, a formação dos tapetes de Corpus Christi e muito mais. O encerramento será no dia 24, quando se festeja o dia do padroeiro de Nova Friburgo, São João Batista.

Uma excelente notícia e que precisa ser festejada – Você sabia que a nossa cidade está em primeiro lugar no ranking estadual com maior número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural? Esses dados são fundamentais para a preservação da Mata Atlântica. Uma dessas reservas pertence ao ator Marcos Palmeira, que apoia o projeto.

Para uma cidade de tantas colonizações há sempre uma colônia festejando a sua data. Neste fim de semana foi a vez de a Itália celebrar o 2 de junho. Parabéns a esses colonizadores que trouxeram tantos benefícios para Nova Friburgo. 

 “Onda de aumentos nos preços dos alimentos” – A notícia espanta? Parece que essa onda é uma constante, pois isso foi noticiado em “Há 50 Anos”. Os alimentos atingidos foram café, açúcar, trigo, arroz, banha, pão, aves e ovos. De lá pra cá, presumo que somente a banha saiu de moda, ou será que alguém ainda utiliza o produto? Não serão esses preços da cesta básica que deixam a população com dor de cabeça?  Dra. Jamila disserta sobre o problema da cefaleia e diz que são mais de 150 tipos de dor de cabeça e várias as suas causas. Não é tão simples assim, minha gente! No Pinçado da Internet, David Massena alerta – “Se custa a paz, é caro demais”. Quanto vale a nossa paz? O preço que for, devemos pagar, sem barganhas. A paz é o melhor investimento!

TAGS:
Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.