Próximo de voltar às atividades normais, as escolas da rede estadual de ensino da Rede Serrana II preparam uma série de mudanças para o início das aulas. Entre elas, a implementação de diversos projetos implementados pelas unidades de ensino, com vistas à otimização de atividades pedagógicas voltadas para o melhoramento do rendimento escolar.
Os 124 projetos construídos pelas escolas estaduais pretendem, nas palavras da coordenadora regional de Educação, Valéria Gomes, “desatar os nós da aprendizagem, para que todas as escolas caminhem no mesmo ritmo, com o mesmo foco, respeitando suas individualidades como instituição. Afinal, cada unidade tem o seu perfil, suas especificidades. Cada escola é um universo próprio”.
E cada um desses universos trabalhará com aulas de reforço, equipes de capacitação, construção e implementação de salas multimeios, com jogos pedagógicos, livros, revistas, vídeos e equipamentos voltados para os alunos encaminhados pelos conselhos de classe por dificuldades de aprendizado. No C. E. Carlos Maria Marchon, em Lumiar, por exemplo, será feita oficina de horta orgânica.
Além disso, entre os dias 2 e 6 de fevereiro as escolas trabalharão com atividades internas, com toda a equipe escolar, objetivando o planejamento das atividades a serem implementadas em 2009. O conteúdo pedagógico será revisado de acordo com a reorientação curricular.
Entre as mudanças estabelecidas este ano há a meta de diminuir ainda mais a evasão escolar, que entre 2007 e 2008 já havia sido reduzida em cerca de 30%. Outro sucesso detectado pela coordenadoria regional é o aumento do índice de aprovação entre os alunos. A maior modificação, no entanto, é o fim do 1º segmento do ensino médio – 1º ao 5º ano (antigos alfabetização e 4ª série) – nas escolas da rede estadual, deixando sua aplicação às escolas municipais. “Esta modificação vem sendo implementada nos últimos seis anos. O objetivo é eliminar esses períodos gradualmente, ano a ano, mantendo apenas as escolas de tempo integral, como, por exemplo, no Ciep Glauber Rocha e na Escola Galdino do Valle”, diz a coordenadora.
Para Valéria, uma dificuldade encontrada foi em relação à alocação de alunos no Cônego. “Não faltaram vagas em toda a cidade, mas tivemos dificuldade de convencer as famílias do Cônego a matricularem os filhos em outro lugar que não na Escola Augusto Spinelli, onde faltaram vagas para atender a todos os interessados. O que fizemos foi direcionar esses alunos para o C. E. Canadá, já que o acesso não é difícil em Friburgo, visto que os alunos têm passe livre nos ônibus”, elucida.
Os 16.295 alunos matriculados na rede estadual em Nova Friburgo começam as aulas no dia 9 de fevereiro, mesmo dia em que voltará às aulas a maioria dos alunos da rede particular.
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