Conforme matéria publicada na edição do último sábado, 4, os ventos fortes que caracterizam o mês de agosto trazem à tona um problema que vem preocupando muitos friburguenses ultimamente: a queda de árvores em mau estado. No mês passado algumas ocorrências assustaram a comunidade, como a queda de um eucalipto na Praça Getúlio Vargas e de uma árvore no Catarcione, que destruiu um veículo e parte do telhado de uma empresa. A reportagem de A VOZ DA SERRA foi às ruas saber se a população se sente em risco ao passar em locais como a Praça Getúlio Vargas.
“Claro que me sinto inseguro e ameaçado e acho um risco aquela feirinha de artesanato que acontece na praça nos fins de semana. Não sei como o pessoal não tem medo de trabalhar lá.”
Flávio Pacheco, 41, autônomo, Jardim Ouro Preto
“Sim. Acho que deveria haver uma manutenção periódica das árvores na cidade, principalmente as localizadas em áreas de grande circulação de pessoas como a Praça Getúlio Vargas. Têm alguns eucaliptos que são um perigo e necessitam ser podados com urgência. O Iphan tinha que autorizar esse trabalho porque as árvores estão oferecendo risco à população. Eu adoro a praça, mas nem sento mais nos bancos.”
Peter Fillot, 40, funcionário público, Centro
“Não vejo perigo nenhum e ando normalmente pela cidade, inclusive na Praça Getúlio Vargas.”
Adriano Silva, 26, repositor de mercado, Chácara do Paraíso
“Tenho bastante receio de andar na Praça Getúlio Vargas, principalmente após a queda daquele imenso eucalipto mas não vejo perigo em outros locais da cidade.”
Maria José Pereira da Silva, 64, aposentada, Conselheiro Paulino
“A falta de manutenção das árvores da cidade é um problema sério não só na Praça Getúlio Vargas como em vários locais. Moro no Cônego e quando minha casa estava em construção, quase foi atingida pela queda de uma árvore de grande porte que ficava na propriedade ao lado. Agora vivo preocupado com o risco de outros acidentes, já que o local é repleto de árvores.”
Marcos Frota, 37, empresário, Cônego
“Acho que existe até algum risco na praça, mas não vejo isso em outros locais da cidade. Não sou especialista mas percebo que alguns eucaliptos da praça estão bem tortos e deveriam passar por um estudo e ter uma manutenção periódica. Afinal, são um patrimônio e uma tradição da cidade. Apesar disso, é bom evitar passar pela praça caso haja um evento climático mais violento como a ventania ocorrida mês passado, que derrubou um eucalipto aparentemente em bom estado.”
Ivan Peixoto Junior, 55, servidor público, Centro
“Deveria haver um cuidado maior com as árvores da cidade, mas não acho que elas ofereçam risco. Tanto que não abro mão de vir diariamente à Praça Getúlio Vargas para admirar a paisagem. Sou uma amante da natureza e não fico preocupada com queda de árvores porque quando é da vontade de Deus, nada segura.”
Sirlene Ferreira Rodrigues, 49, contadora, bairro da Graça
“Não tenho medo e passo diariamente na Praça Getúlio Vargas, mas acho que é preciso uma manutenção de suas árvores, que são centenárias e merecem mais atenção. Sou contra a derrubada porque isso descaracterizaria o espaço.”
Alexandre César Ribeiro, 49, psicólogo, Furnas
“Não só me sinto ameaçado como já perdi um carro aqui na praça devido à queda de um eucalipto. Eu e meu pai não morremos por pouco. Continuo trabalhando aqui e sou testemunha diária de acidentes provocados pela queda de galhos das árvores com as pessoas que passam. Outro dia, um galho caiu de ponta e chegou a marcar o chão. Por sorte não passava ninguém. Nos dias de vento e chuva forte fico do outro lado da praça para me proteger e os passageiros até já sabem.”
José Altair Santana, 60, taxista, Riograndina
“Não vejo problema algum em passar na praça ou em outras áreas arborizadas da cidade. Não temos como nos proteger de certas fatalidades.”
Lúcia de Souza, 57, autônoma, Olaria
Deixe o seu comentário