Você sabia? Vestido de noiva

sexta-feira, 17 de maio de 2013
por Jornal A Voz da Serra

A origem dos vestidos de noiva está ligada à própria história do casamento que, inicialmente, não passava de um negócio para unir famílias e clãs, com o objetivo de consolidar poder e riqueza. Nada romântico.  
Os vestidos de noiva também nada tinham a ver com amor. Serviam, tão-somente, para mostrar à sociedade que a família da moça tinha posses. Então, não importava a cor dos tecidos, e sim, que fossem suntuosos.
Tempos depois, os modelos e cores passaram a variar de acordo com a época, moda e cultura. As noivas da Grécia Antiga, por exemplo, usavam cores escuras e até estampados. Já entre as romanas o chique era véu vermelho escuro sobre uma túnica amarelo-açafrão. Se na Idade Média os vestidos vermelhos estavam na moda, na Renascença, lá pelo século XVI, os vestidos de noiva pretos predominavam. Nada de “pretinho básico”, que isso é coisa recente. Estamos falando de vestidos pesados e muito, muito luxuosos. 
Alguns acreditam que os vestidos brancos surgiram quando a rainha Mary Stuart, da Escócia, usou um deles, em homenagem à família da mãe, que tinha essa cor no brasão. Isso no século XVI. 
Outros atribuem à rainha Maria de Médici, da França, o “lançamento” da moda da cor branca. Dizem que ela, italiana, rebelou-se contra a tradição católica da época – século XVII – de se usar vestido de cores escuras e fechados até o pescoço e casou-se com um vestido branco, com detalhes dourados e, “pior”, com um decote quadrado, que chocou a corte francesa. Mas Michelangelo concordou com tal “ousadia” e atribuiu o branco do vestido de Maria de Médici à pureza da moça, que tinha apenas 14 anos quando se casou. 
Outra hipótese – e a mais romântica – é que foi a rainha Vitória, da Inglaterra, quem iniciou de fato o hábito de se casar de branco. Apaixonada, ela pediu o príncipe Albert em casamento em 1840, sendo uma das primeiras nobres a se casar por amor. A rainha usou um esplendoroso vestido e véu, ambos brancos, mas dispensou a coroa, fato inédito até então. Após a morte do marido, em 1861, ela passou a se vestir de preto, até morrer, aos 82 anos, em 1901. 

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