Com o fim do horário de verão nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e no Tocantins, a expectativa do Ministério de Minas e Energia (MME) é que a economia de energia tenha sido de cerca de 4,5%, atenuando o carregamento em ilhas de transmissão, subestações e sistemas de distribuição. A alteração, no entanto, não costuma ser sentida no bolso, além de causar problemas para que o organismo se adapte aos novos horários. A VOZ DA SERRA foi às ruas para saber o que populares acham da mudança e qual horário preferem.
“Acho ruim, porque quando a gente acostuma, logo troca de novo. É muito ruim, mas acho que é melhor o horário normal.”
Luciana Corguinha, 37 anos, dona de casa, Jardim Califórnia
“Eu gosto do horário de verão, acho que dá para aproveitar melhor o dia. Por mim, podia ser assim o ano todo. A gente sai do trabalho e pode fazer mais alguma coisa na rua com a iluminação natural. Acho mais legal assim.”
Tatiana Souza, 28 anos, vendedora, Olaria
“Adoro o horário normal, prefiro dessa maneira. Para o meu organismo nem tem tanto problema, para quem vai para a praia, pro Rio de Janeiro ou para Rio das Ostras, é ótimo, mas quem tem que trabalhar e não tem esse tempo de lazer, não acho que beneficie essa mudança. Sem contar os efeitos biológicos nas pessoas.”
Marly Velloso dos Santos, 76 anos, técnica em Educação, Centro
“Eu prefiro o horário de verão. Como eu vou ao Rio de Janeiro toda quinta e volto todo domingo, ainda consigo chegar lá antes da hora do rush e quando chego por aqui, ainda está claro. Acabo não pegando os temporais daqui de Friburgo nesta época do ano.”
Herondina Bueno, 65 anos, aposentada, Centro
“Prefiro o horário normal. Parece que à tarde não fica aquele sol muito quente, aquele calor muito forte. É melhor para quem tem que fazer as coisas na rua.”
Fred Muniz, 27 anos, autônomo, São Jorge
“Não gosto desse horário de verão, não gosto da mudança. Quando eu me acostumo a almoçar mais cedo, já muda tudo de novo e eu volto a almoçar mais tarde. Como eu trabalho numa fábrica, isso é bem ruim. Com o horário de verão, eu saio de casa e ainda está escuro, é difícil para dirigir, tem que sair com o farol aceso. E essa mudança não melhora nada. Trabalhei por 20 anos em uma companhia de eletricidade e só muda o horário de pico. Não adianta de nada.”
Ricardo de Souza, 58 anos, professor, Fazenda Bela Vista
“Prefiro o horário normal, pois acho que é muito rápido o tempo que temos para nos adaptar. Acho que se fosse um período mais longo, seria melhor. Só que eles mudam o horário, depois mudam de novo e você não tem tempo para se adaptar, o organismo sente e você acaba ficando sem dormir direito. Talvez se a mudança fosse prolongada, as pessoas pudessem aproveitar melhor.”
Carlos Magno Silva, 38 anos, autônomo, Conselheiro Paulino
“O horário normal é melhor. Como já estamos acostumados, acho que a mudança faz mal, a gente sente, sente muito. Quando a gente começa a se acostumar com aquele horário, troca tudo novamente. É uma mudança que a gente não sente na conta de luz, não faz diferença.”
Maria Lúcia Branco, 60 anos, aposentada, Conselheiro Paulino
“Gosto mais do horário normal. Depois ter que mudar de novo é muito ruim, eu sinto no organismo essas mudanças, você altera o seu ritmo.”
Márcia Pinho, 38 anos, professora, Theodoro
“Eu prefiro o horário normal, com o sol se pondo mais cedo. Acho melhor para o corpo.”
Helena Macedo, 50 anos, dona de casa, Varginha
“Gosto mais do horário normal. Dá para descansar um pouquinho mais. Estou acostumado a acordar mais tarde e assim é melhor.”
Marco Antônio Vieira, 48 anos, professor, Centro
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