A exemplo de várias partes do país, Nova Friburgo também possui um baixo número de doadores habituais de sangue. Por conta disso o Hemocentro Região Serrana costuma ficar com os estoques reduzidos, principalmente em determinados períodos do ano como durante as férias e os meses de inverno. O problema já foi abordado em diversas reportagens de A VOZ DA SERRA. As mais recentes, publicadas nas edições do último sábado e de terça-feira passada, mostram que os estoques da unidade estão em baixa devido ao pequeno número de doadores. A reportagem de A VOZ DA SERRA foi às ruas com a seguinte pergunta: “Você é doador de sangue?”. Quase todos os entrevistados responderam que não, o que nos levou a questionar os motivos. Confira.
“Nunca doei sangue porque não tenho esse hábito.”
Carlos Roberto da Costa Martins, 62, motorista, Bela Vista
“Adoraria ser doadora, mas não posso, porque tive hepatite.”
Raquel Ribeiro, 34, atendente, Conselheiro Paulino
“Ainda não sou doadora porque fiz tatuagem há pouco tempo. Mas pretendo ser no futuro.”
Lívia Regly, 19, auxiliar de serviços gerais, Centro
“Não sou doador, porque tenho um pouco de receio.”
Paulo Alexandre Constantino, 25, montador, Centro
“Não sou doadora de sangue porque não me sinto bem no ambiente hospitalar e confesso que tenho medo do procedimento. Por isso busco participar de outras ações de solidariedade ao próximo.”
Lúcia Helena Alves, 53, professora de música, Cônego
“Ainda não sou doador de sangue, mas sei da importância desse gesto e pretendo me tornar um.”
Gustavo Dutra, 37, bacharel em Direito, Cônego
“Não, porque tenho pressão alta, mas sou doador de órgãos.”
Hélio Soares, 60, aposentado, Centro
“Não sou doadora porque nunca me informei a respeito.”
Cláudia Dias de Araújo Louback, 42, assistente administrativa, Prado
“Já ouvi dizer que quem tem tatuagem não pode doar sangue, por isso não sou doador. Não sei se isso é verdade ou lenda, mas acabei me influenciando e nunca fui doar sangue.”
Vinícius Batista, 22, vendedor, Fazenda Bela Vista
“Eu sou doador antigo, tenho até a carteirinha de doador do Hemocentro. Reconheço que poderia contribuir doando sangue mais vezes. Vou aproveitar o novo apelo—que nós mesmos estamos divulgando—e fazer uma nova doação.”
Eloir Perdigão, 55, repórter de A VOZ DA SERRA, Olaria
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