(SECOM) O prefeito Dermeval Neto recebeu terça-feira, 12 de setembro, os coordenadores do Projeto Recomeçar, da ONG Viva Rio: Leonardo Garcia (da Brigada Comunitária de Defesa e Saúde), Valéria Manhães (administradora) e Juliana Dantas (coordenadora do Projeto). A pauta da reunião foi a apresentação do mapeamento geoeconômico realizado nos bairros Floresta, Alto do Floresta e Três Irmãos, de março a setembro desse ano. O trabalho foi resultado de um termo de parceria celebrado entre a prefeitura e a ONG.
A apresentação foi ampla e mostrou todo o trabalho realizado no período de sete meses, com o cadastramento de aproximadamente mil famílias, nos três bairros do distrito de Conselheiro Paulino. Dentre os dados mapeados constam o perfil demográfico, socioeconômico, de saúde, de georreferenciamento, das áreas de risco e pontos de apoio. Algumas das aplicações desses dados podem ser feitas na confecção de mapas e na definição de percursos de evacuação das áreas de risco. É um vasto material para contribuir com as ações do poder público na prevenção de desastres, como salientou o subsecretário André Luis, que reconheceu que “esse levantamento é fundamental” para o planejamento em que toda a cidade está trabalhando, como as Condecs nacional, estadual e municipal e o Codenf, por exemplo.
A parceria entre Prefeitura e Viva Rio termina formalmente em 30 de setembro, data que se exaurem também os recursos da ONG para este trabalho.
Diante dos resultados, o prefeito Dermeval Neto determinou que a Secretaria de Ordem Urbana busque formular uma proposta para viabilizar que o trabalho seja também desenvolvido nas outras comunidades que apresentam áreas de risco em Nova Friburgo.
O orçamento dessa etapa maior é estimado pela ONG em cerca de 2,5 milhões de reais. Dermeval sugeriu que os técnicos da Secretaria de Ordem Urbana, em conjunto com Meio Ambiente, verifiquem a possibilidade de estes recursos serem conseguidos via fundo estadual ou nacional de defesa civil, já que, é um projeto completamente voltado para prevenção de desastres e ao mesmo tempo socorro em caso de sinistros.
O trabalho prevê o mapeamento de cerca de 70 outras áreas, deverá durar dois anos e contaria com a colaboração de 60 agentes de campo nas diversas comunidades.
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