Vilage no Samba completa 63 anos de amor ao carnaval

segunda-feira, 26 de setembro de 2011
por Jornal A Voz da Serra

José Duarte

A escola Vilage no Samba está comemorando 63 anos de atividades em prol do samba de Nova Friburgo. Tudo começou em 23 de setembro de 1948, quando 23 apaixonados pelo carnaval criaram a escola verde e branco firburguense. Os 23 fundadores são: Raul Trigo Sobrinho, Otávio Gorni, José Kalil Gastim, Michel Kalil Gastim, Gastim Kalil Gastim, Avelar Garcia, Edson Matheus, Teresa Matheus, Constante Trigo, Onofre Rodrigues, Nelson Rosa Frederico, Sebastião Rosa Frederico, Antônio José Nicolau Guzza, Eliude Vidal, Dário Salomão Borges, Adélia Trigo, Hélio Veiga, Luiz Carlos Sardou, Celso Arnoldo Salomão Borges, Evelina Faria, Luiz Carlos Feno Levorato, o Lilito e Luiz do Nascimento, o Leônidas.

A fundação da Vilage fortaleceu o congraçamento de um grupo formado por Leônidas, Nelson, Estrangeiro, Tião, Eliude, entre outros que estavam descontentes com a expulsão sumária do ensaio de uma escola de samba. Eles levaram suas queixas ao então líder e conselheiro da rapaziada, Raul Trigo Sobrinho, que mediante a lamentável ocorrência, sugeriu que o grupo criasse uma escola de samba no bairro Vilage.

Raul disse ainda, por puro desaforo, que a escola deveria se chamar Vilage no Samba, já que eles eram os “alunos” no Samba. Dessa forma, surgiu a Vilage no Samba. Leônidas sugeriu uma águia como símbolo e a sugestão foi prontamente aprovada pela primeira diretoria. No mesmo momento o grupo criou a mística que os sambistas devem desfilar com garbo, altivez, coragem, nobreza e a precisão de uma águia.

Daí para frente a escola mais organizada de Nova Friburgo na atualidade comprovou sua nobreza e é a maior detentora de títulos da cidade, 23 ao todo. Uma prova inconteste da competência da liderança da agremiação, que desperta paixões em grande parte dos sambistas friburguenses e dos apaixonados por carnaval. Quando a escola entra estremece a avenida. As comemorações, que começaram nesse dia 23, com certeza ainda vão durar.

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