A oitava edição do Festival Internacional de Cinema Socioambiental de Nova Friburgo já está sendo preparada e desta vez o evento, que será realizado em novembro, dos dias 13 a 17, vai reunir cerca de 60 filmes selecionados entre 315 produções de 41 países, tendo como tema principal a questão socioambiental. Todas as exibições vão estimular a reflexão, ainda mais devido as recentes agressões ao ecossistema ocorridas no Brasil, como a tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho-MG, a destruição de boa parte de nossas florestas pelo fogo, a proliferação de garimpos ilegais, o desmatamento generalizado e a seca que tomou grande parte do território nacional. A organização do festival aponta para a necessidade de uma maior conscientização ambiental da nossa população.
A abertura do 8º FriCine será no Teatro Municipal Laercio Ventura e as exibições em espaços diversos cedidos pela Secretaria Municipal de Cultura de Nova Friburgo. Este ano, mais uma vez, o festival contará com a participação de estudantes do ensino médio. A partir de uma redação com o tema "Eu e a terra em que habito", um trabalho por cada escola participante será transformado em um curta-metragem, elaborado pelos próprios alunos. A orientação técnica será feita através de oficinas conduzidas pelo roteirista e editor de vídeos do site de A VOZ DA SERRA, Alan Andrade, com a coordenação pedagógica do professor Manoel Espedito.
Os curtas produzidos pelas escolas friburguenses serão exibidos na abertura do FriCine, quando também, será apresentado o filme inédito de Sílvio Tendler, "O Fio da Meada". Haverá também o espetáculo musical com o "Trio das Quartas" com o saxofonista Renato Aroeira (também autor do cartaz do 8º FriCine), a violinista Cláudia Barcellos, e Kiko Chaves (violão de 7 cordas).
“Em todas as questões (e não somente as ambientais), já é mais do que hora de estruturar ações preventivas. É preciso fazer de cada cidadão um ativista dessa causa primordial que é a defesa do nosso planeta. Essa missão não está vinculada a uma preferência por um partido político ou por uma orientação religiosa. É uma causa que todos devemos defender se quisermos viabilizar uma vida possível e harmoniosa para os nossos descendentes”, comenta Pedro Cavalcanti, organizador do festival.
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