E VAMOS FECHANDO mais um ano. Um ano de crise econômica, do surgimento de graves problemas sociais, de descoberta de escândalos, sem avanço administrativo e fraco desempenho parlamentar. Assim foi este 2015 que chega ao fim em termos de funcionamento dos poderes.
O MOMENTO É semelhante a um vácuo de governo em todas as suas esferas, inclusive a parlamentar. A retomada do funcionamento sempre acontece após o carnaval, mas no ano-novo, em razão da crise política instalada em Brasília, certamente será antecipada.
NA ESFERA pública o Brasil não realizou nenhuma obra que pode ser considerada “grande”. A União atravessou 2015 mergulhada no sangue da violência, com o crime vencendo suas batalhas diárias contra as forças policiais. Sucumbiu na geração de empregos e, pior, testemunhou demissões em massa.
A VIOLÊNCIA tornou a população refém. As demissões de trabalhadores frustraram sonhos, dificultaram o sustento familiar e, de certa forma contribuíram para os chamados crimes contra os famintos. Chegamos ao fim do ano à beira do abismo. Como se isso não bastasse, economistas e institutos especializados avaliam que 2016 será ainda pior.
O ANO DE 2016 é aguardado com temor, mas é preciso vencer o medo para superar os problemas que poderão vir com o calendário. Para tanto, autoridades públicas e os segmentos econômicos brasileiros precisam se unir em busca da convergência por desempenho administrativo, desenvoltura parlamentar e melhoria das atividades econômicas.
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