O Ministério da Saúde prorrogou a 14ª Campanha de Vacinação contra Gripe até o dia 1º de junho. A ampliação do prazo, que terminava nesta sexta-feira, 25, visa possibilitar a um número maior de pessoas se vacinar e se proteger da doença. Com o lema “proteger é cuidar”, a campanha deste ano tem como meta imunizar 24,1 milhões de pessoas, ou seja, 80% do público-alvo—pessoas com mais de 60 anos de idade, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes, povos indígenas e detentos do sistema prisional.
Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que até a última quinta-feira, 24, 15,8 milhões de pessoas já tinham tomado a vacina, o que representa 52,46% do público-alvo. Até o momento, a melhor adesão à campanha é entre as crianças, com o percentual de cobertura de 59,4%. Em números, significa que quase 2,6 milhões de crianças, entre seis meses e menores de dois anos, já foram protegidas contra a gripe, de um total de 4,3 milhões.
O ministro da Saúde Alexandre Padilha alerta sobre importância da vacina, que é oferecida gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país. Padilha lembra que ela é segura e protege contra os três vírus que mais circulam no Brasil. “Prorrogamos o prazo para que todas as pessoas que não tiveram tempo de ir aos postos de saúde possam se vacinar contra a gripe e estejam protegidas no inverno, período de maior circulação do vírus. A vacina é a melhor maneira de evitar a doença”, afirma.
O principal objetivo da campanha de vacinação é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações provocadas por infecções do vírus da gripe. Como resultado da imunização, em 2011, houve redução de 64,1% nas mortes por agravamento da gripe H1N1—foram 53 óbitos, contra 148 no ano anterior. Já o número de casos graves notificados diminuiu 44%—de 9.383 para 5.230. No entanto, se não forem mantidas altas coberturas vacinais, esses números poderão voltar a se elevar neste ano.
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