A aguardada vacina contra gripe suína acaba de ser lançada nos Estados Unidos, após sete meses de testes. Disponível em injeção ou spray nasal, a vacina chega ao mercado americano dois meses antes do início do inverno no Hemisfério Norte, quando especialistas preveem uma nova onda da doença provocada pelo vírus H1N1. A estação será considerada um teste para a nova vacina, cujos resultados ainda geram dúvidas. Uma recente pesquisa mostrou que 43% dos americanos se mostram receosos e em dúvida sobre sua eficácia.
Desde abril passado, quando foi identificado o primeiro caso de gripe suína no México, pelo menos 4.735 pessoas em todo o mundo já morreram em decorrência da doença. É o que revela um relatório divulgado recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em Nova Friburgo, a doença ainda tem se propagado conforme balanço divulgado esta semana pela Divisão de Vigilância Epidemiológica da Fundação Municipal de Saúde (FMS). O município contabiliza 22 casos confirmados de gripe suína e 36 descartados. Outros 67 casos suspeitos da doença aguardam o laudo de confirmação da Fundação Oswaldo Cruz.
Os dados indicam que a evolução da doença parece ter atingido um quadro estável no município, quatro meses após o registro oficial dos dois primeiros casos. De lá para cá, apesar do temor de uma epidemia de gripe suína na cidade, não foram registrados números alarmantes. A única morte por suspeita da doença foi de um paciente transferido de Teresópolis que teria contraído o vírus no Rio de Janeiro.
O medo da doença chegou a provocar uma corrida às farmácias para a compra de álcool gel e máscaras cirúrgicas - produtos muito procurados no início do mês de agosto por quem queria se prevenir do novo vírus. Também houve um aumento no movimento dos prontoatendimentos e consultórios médicos da cidade de pessoas com sintomas de gripe que passaram a evitar a automedicação.
Vale destacar que no relatório divulgado pela OMS, a incidência de gripe suína em países tropicais como o Brasil vem diminuindo. De acordo com a entidade, é importante aguardar a chegada do inverno no Hemisfério Norte para observar a evolução do vírus, cuja atividade vem crescendo na América do Norte e na Europa. Ainda segundo a OMS, os especialistas esperam fechar um ano de pandemia para tirar conclusões sobre a gravidade do processo.
Deixe o seu comentário