Amine Silvares
Técnicas para depilação existem desde o antigo Egito, mas a retirada dos pelos corporais virou costume entre as mulheres durante a Primeira Guerra Mundial, quando as americanas e européias começaram a usar vestidos de alças, e as revistas femininas começaram a ressaltar “a nova tendência”. Lâminas de barbear, linhas, ceras e muitas outras técnicas depois, novas técnicas surgiram para que os pelos indesejados pudessem ser retirados de forma permanente.
Depois da depilação a laser, surgiu a fotodepilação, a depilação com luz pulsada, que promete eliminar pelos sem dor. Assim como a depilação a laser, a técnica possui longa duração e exige algumas sessões para que os pelos sejam devidamente eliminados. A esteticista Izabela Silva Lima Brás contou que a vantagem da técnica é o alcance sobre tipos de pele. “É um processo mais barato, com cerca de 70 a 80% de eficácia de eliminação dos pelos”, contou.
Ela ainda explicou que são eliminados cerca de 20% dos pelos em cada sessão e que são necessárias cerca de oito sessões, uma vez ao mês, durante o tratamento. “Ao fim do tratamento é preciso fazer uma manutenção anual, com apenas uma sessão”. Quanto mais clara a pele e mais escuro o pelo, mais eficaz é o tratamento. “Infelizmente não conseguimos atender os clientes que têm pele negra, pois o processo trabalha em cima da melanina da pele e quanto mais alto o fator, menor a eficácia, aumentando até o risco de queimaduras”, informou.
Apesar de as mulheres serem o principal público, a procura dos homens pela técnica tem aumentado bastante. “Barba e costas são as áreas que eles mais querem ver livres de pelos”, diz Izabela.
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