Unidos do Light saúda os foliões e pede passagem

Carnavais de Friburgo - Uma rica e memorável história

"Alô, tá chamando pra casa

Agora que o samba enfezou

Estou com a turma pra cabeça

Não me aborreça

Vai, que depois eu vou

Gastei um dinheiro

Com a sua fantasia

E você não sabe aproveitar

E ainda fica empacando,

Não brinca, nem deixa a gente brincar...”

("Vai que depois eu vou...”, de Geraldo Pereira, samba de 1945 da Escola de Samba Fluminense Azul e Branco, que posteriormente passaria a se chamar Alunos do Samba).

Acredite: Friburgo já teve uma escola de samba chamada Fluminense Azul e Branco, outra, Chacrinha do Samba. Teve até a Calouros do Cascatinha (que não ficava no Cascatinha, e sim, na Vila Nova) e ainda a Unidos dos Verdejantes, que – pasmem – ganhou um carnaval, o de 1960. Mas não pensem que o carnaval friburguense está acabando só porque este ano apenas três delas vão desfilar na Avenida Alberto Braune. Tudo muda, e o carnaval também. Os blocos – a exemplo do Rio de Janeiro – têm conquistado os friburguenses, reunindo amigos e famílias em torno das baterias formadas, muitas delas, pelos excelentes músicos das bandas Campesina e Euterpe. E mais: descentralizando a folia, já que os blocos estão espalhados por todo o município, incluindo Lumiar e o Rio Bonito, onde um criativo grupo se fantasia com folhas e faz a alegria da população local.

É claro que a saudade dos bailes de carnaval é grande. Xadrez... Country... SEF... O jeito é torcer para que eles voltem. Mas se isso não acontecer, o certo é que ficarão para sempre na lembrança de quem os viveu.

E se recordar é viver, aqui vão algumas fotos dos carnavais passados, para você relembrar ou conhecer como eram.