A festa preparada para celebrar os 30 anos de criação da Associação Fribourg-Nova Friburgo (AFNF) também serviu para mostrar tudo o que existe bastante em comum entre dois povos que, desde o último fim de semana, mostraram-se ligados muito além de suas origens. Os 330 suíços que desembarcaram em Nova Friburgo na última sexta-feira, 16, deixaram claro que atrás da sisudez europeia que deixavam passar à primeira vista, escondiam uma faceta divertida, curiosa, musical e, vejam só, beberrona.
A programação, que mobilizou parte do centro da cidade, ganhou tons de intercâmbio cultural com um concerto na noite do sábado, 17, no Teatro Municipal, com a banda Euterpe Friburguense junto à Orquestra Brass Band de Treyvaux. Já a apresentação do Guggenmusik les 3 canards, que prometia agitar a Praça Dermeval Barbosa Moreira na noite de sábado, teve de ser adiada para o domingo, 18, devido à forte chuva. O domingo começou com missa em idioma francês e com tradução simultânea para o português, no anfiteatro da Praça das Colônias, foi celebrada pelo bispo Dom Karl Josef Romer e contou com participação do coral suíço Rosa Nova.
Em seguida, foi a vez da Praça Getúlio Vargas receber os nobres visitantes, em meio a uma série de eventos simultâneos, que mesclou história e tradições da Suíça e do Brasil, através das apresentações de grupos de folias de reis, arte circense com os alunos da Oficina Escola de Artes e apresentações diversas, das quais se destacaram as de jongo, roda de samba e corais nas escadarias do Centro de Cultura (antigo fórum). A festa prosseguiu durante a noite com um concerto da banda Campesina Friburguense em companhia da Fanfare La Gérinia de Marty, fechando com chave de ouro um encontro que deve ficar na memória de todos, de um lado e outro do oceano.
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