Desde o início de novembro, a popular caixinha de Natal já era exibida com destaque nos estabelecimentos de comércio e serviços de Nova Friburgo. Apesar de ser uma prática antiga, muitos trabalhadores não abrem mão de ter mais essa opção para reforçar o orçamento de fim de ano. Para isso, costumam caprichar na confecção das caixinhas, geralmente embaladas em papéis de presente e até decoradas com coloridos laços e mensagens de "Boas Festas”.
Entre os profissionais que não dispensam o popular costume brasileiro estão balconistas, porteiros, motoristas, garis, caixas, faxineiros, entregadores, diaristas, manicures e cabeleireiros. Para essas últimas categorias que comumente trabalham como autônomas, a caixinha funciona como uma espécie de 13º salário, ajudando na compra de presentes e na ceia de fim de ano. Já para os demais trabalhadores é uma forma de ter um dinheiro extra no período de festas.
A popularidade das caixinhas é tão grande na cidade que até o melhor amigo do homem conta com uma, colocada na banca de jornal em frente ao antigo fórum, na Praça Getúlio Vargas. A inovação foi adotada há alguns anos por Cristina Paxeco, que recolhe animais abandonados nas ruas do município e os abriga em um canil anexo a sua casa, na Fazenda da Laje. O dinheiro da caixinha serve para ajudar na compra de ração e medicamentos.
Vale destacar que, apesar da tradição, as colaborações com a caixinha não são obrigatórias. O gesto de contribuir representa um reconhecimento a trabalhadores que fazem a diferença no dia a dia. Sem contar que estimula a confraternização e os sentimentos de alegria e fraternidade, tão característicos desta época do ano.
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