Juliana Scarini
Quem não gosta de ganhar como presente de Natal uma bonita peça artesanal? São lembranças que fazem toda a diferença na hora de presentear um amigo, parente ou colega de trabalho. Um grupo de artesãs se reuniu e transformou o artesanato em profissão. Todas se dedicam inteiramente a este trabalho, que exige paciência, criatividade e bom gosto.
Susy Lemos produz há 30 anos e diz que sempre gostou de artesanato. “Sempre fui arteira, comecei por curiosidade e para preencher o tempo, depois se tornou uma forma de complementar a renda”, frisa. São chaveiros, porta-moedas, carteiras, marcadores de livro, enfeites, bolsas de crochê e artigos de tricô. Todos com um toque especial, de quem trabalha com amor e dedicação.
Já Niceas Pereira Breder aprendeu a fazer crochê e tricô ainda criança. Ela conta que na sua época de infância as meninas aprendiam a costurar no colégio. Outra artista cheia de talento é Silva Regina Oliveira, que faz artesanato desde criança. Este ano, suas peças de feltro e tricô deixaram de ser apenas um lazer e se tornaram fonte de renda. Silvia já participou, com Susy Lemos, do Grupo de Economia Solidária, um projeto do Ministério de Trabalho e Emprego realizado em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Aqui o projeto é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social, em parceria com a ONG Neats. Elas também já fizeram cursos no Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), uma forma de aprender cada vez mais e desenvolver um trabalho de qualidade.
Vânia Palomo Paulo confecciona chaveiros de feltro e tecido, além de marcadores de livro e novidades coloridas, que costumam agradar todo mundo. “Amo artesanato! Dá muito trabalho, mas é por amor que a gente trabalha. É o prazer de produzir e ainda uma forma de ganhar dinheiro”, diz Vânia, lembrando que seu objetivo é sempre agradar o público.
Como os leitores podem observar nas fotos, não faltam bons motivos para ter um Natal repleto de boas lembranças!
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