Um brinde ao ano novo

segunda-feira, 02 de janeiro de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Um brinde ao ano novo
Um brinde ao ano novo

O Brasil começou a produzir proseccos há algum tempo e já podemos encontrar algumas marcas de excelente qualidade

Dalva Ventura

Para a maioria dos friburguenses, 2011 não foi, propriamente, o que se pode chamar de um ano feliz. A tragédia de janeiro afetou grande parte da população e não será esquecida tão cedo por ninguém. O trauma ficou, o medo das chuvas de verão persiste, mas agora... bola pra frente, como se diz. É hora de brindar o ano novo.

Réveillon tem que ter brinde, e nada melhor que brindar com espumante. De preferência, um prosecco bem geladinho e na companhia de gente querida e animada. Para quem não sabe, o prosecco nada mais é que um vinho espumante produzido a partir de uma uva especial. Originariamente, eram produzidos na região do Vêneto, na Itália e até hoje os proseccos mais renomados são desta região, da cidade de Valdobbiadene.

Destaque também para outro espumante italiano, o “Asti”, produzido a partir da uva moscatel, extremamente suave, a um preço que vai de R$ 35 a R$ 52. Uma ótima pedida para ser servida com sobremesa e as famosas frutas secas do Natal. Portugal também produz este tipo de espumante, com o nome de “Moscato”. No Brasil chamamos os mesmos espumantes de “Moscatel”, com um sabor ainda mais suave.

Muita gente questiona qual a diferença entre a champagne e o prosecco. O Champagne de verdade só é produzido na região assim denominada, na França. É produzido com uvas pinot noir e chardonay, utilizando o método “champenoise”, ou seja, de fermentação na garrafa.

Só para ilustrar, as champagnes podem custar até R$ 600, como a Moet & Chandon, o Don Perignon, Laurent Perrier, Veuve Clicquot e outras. Mas há espumantes franceses que, apesar de não levarem o nome “Champagne”, pois são produzidos em outra região, custam bem menos. Mas, dizem os entendidos, nem vale a pena (a não ser que seja para impressionar mesmo), pois hoje em dia temos bons proseccos nacionais por um preço bem mais em conta.

Se depender de variedade de espumantes, teremos um ano muito borbulhante. A Drink & Cia dispõe de uma variedade enorme de espumantes, desde os suaves e mais simples aos mais sofisticados. Este ano a loja está com algumas novidades, como o espumante “Nero”, produzido pela empresa Domino, que é um braço da Casa Valduga, nas versões rose brut, branco brut e moscatel, todos, sucesso de vendas, a R$ 22,80. O Lambrusco italiano continua em primeiro lugar nas vendas, pois tem uma qualidade razoável e um custo acessível—de R$ 11,90 a 18,50.

“Para um público mais exigente, a dica é o ‘Cave Geisse’, fabricado na serra gaúcha, com um dourado profundo e borbulhas muito delicadas, a R$ 49,90. Destaque também para o ‘Septiembre’, um frisante branco delicioso, levemente adocicado produzido na Argentina”, explica a proprietária da loja, Fátima Erthal.

Mas o campeão de vendas nesta época é o Salton (seco ou meio doce), a pouco mais de R$ 10. Existe uma linha um pouco melhor, a R$ 17, em média (de moscatel, brut ou demi sec) ou um Champenoise (brut ou demi sec), a R$ 22,50.

Com um pouco mais, é possível levar um Prosecco Salton especial a R$ 26,50 ou, pelo mesmo preço, um reserva Ouro Brut, por R$ 26,50. Ou ainda um Valdobbiadene (entre R$ 27,50 e R$ 45).

Os espumantes rosé estão em alta e prometem arrasar nas festas de fim do ano. São produzidos a partir de uvas tintas, ou uma mistura de tintas e brancas. Pegando carona no sucesso dos versáteis e renovados vinhos rosés, que melhoraram de qualidade e voltaram a frequentar as boas mesas, os proseccos rosés prometem ser a sensação das comemorações de fim de ano e do verão.

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