Segundo o coordenador de divulgação e eventos da Associação de Pais e Amigos do Excepcional, Flávio Mello, o ano de 2012 ficará marcado na história da Apae. Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, ele afirma que neste ano não houve nenhum problema com as enchentes como as que causaram grandes perdas nos anos anteriores.
A entidade conseguiu ampliar significativamente o atendimento à comunidade através de parceria com o Sesi, que hoje proporciona Educação de Jovens e Adultos, Informática e Inglês Básico para funcionários de empresas vizinhas.
Também construiu a cobertura da rampa que dá acesso ao prédio do Setor de Educação, onde também são realizados os testes do pezinho e orelhinha, melhorando sensivelmente o acesso, sobretudo no período de chuvas; contratou mais funcionários, gerando empregos e ampliando o atendimento; equipou diversos setores; manteve o Projeto Rio 2016 do governo do estado, que oferece atividades para terceira idade; e judô e ginástica para os alunos da Apae e também da comunidade.
“Estamos fechando o ano com todas as contas em dia, o que para nós é motivo de felicidade, pois sabemos que muitas coirmãs no estado estão enfrentando sérias dificuldades financeiras em função do corte de convênios e atrasos nos repasses”, ressaltou Flávio.
Foram recuperados todos os equipamentos da gráfica, que ainda estavam danificados em função da enchente em 2011. Mas a grande conquista, de acordo com ele, foi, sem dúvida, o início da construção da segunda etapa da nova sede, com apoio da Loterj, que destinou 1 milhão de reais para obra, que abrigará todo o setor clínico, evitando assim os transtornos com as enchentes e garantindo a segurança necessária para população. A obra está prevista para ser entregue no primeiro semestre de 2013. Hoje, ele afirma, 50% da obra já concluída.
As metas para 2013 incluem manter e, se possível, ampliar os convênios já existentes para aumentar os atendimentos à comunidade. E ainda: entregar o novo prédio do Setor Clínico, cujas obras já foram iniciadas e estão previstas para serem concluídas no primeiro semestre de 2013; equipar o novo prédio, que, diz Flávio, “estamos articulando junto aos deputados do nosso estado, a indicação de outras emendas parlamentares, bem como buscando novos parceiros para o financiamento dos equipamentos”.
A direção da entidade pretende ainda ampliar o trabalho junto às famílias, já que, devido aos problemas nos últimos anos com as enchentes, tem encontrado muitas dificuldades com o espaço para realização de oficinas profissionalizantes para os familiares. Flávio acredita que, com a conclusão do Setor Clínico, haverá uma melhor estrutura física para retomar e criar novas oficinas profissionalizantes, através de parcerias já existentes e outras que poderão surgir.
E finalmente, reestruturar o Setor Gráfico, que ficou comprometido com a última enchente. “Desta forma pretendemos editar novos informativos e cartilhas, como eram produzidos anteriormente”, encerrou.
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