O ano de 2015 não será lembrado apenas como o ano em que o cenário deslumbrante da Praça Getúlio Vargas tornou-se uma paisagem desolada com a derrubada dos seus eucaliptos centenários: a lição que o ano deixa é que a união em prol de um bem comum vai além das atividades de protesto. Não somente as manifestações cívicas tomaram a praça com seus gritos em defesa das árvores derrubadas: ações artísticas também reavivaram o caráter cultural do lugar. Foi neste contexto que nasceu o Trio Glaziou.
Em fevereiro, logo após a operação de poda e corte das árvores, a flautista Larissa Goretkin, o violoncelista Miguel Bevilacqua e a violinista Emília Ventura formaram o Trio Glaziou, cujo nome é em homenagem ao paisagista francês Auguste Glaziou, responsável por projetar a Praça Getúlio Vargas. O repertório é diverso: música barroca, Vivaldi, Haydn, e também música contemporânea, com direito até a marchinha de carnaval satirizando as autoridades. Há ainda as obras autorais, como a canção 3 Peças, de Miguel Bevilacqua.
Depois das inúmeras apresentações do trio na praça, amanhã, 3, o Glaziou se apresenta em concerto na Usina Cultural (Praça Getúlio Vargas 55, Centro), às 19h, e convida a todos para este importante passo na história dos três músicos. Os ingressos custam R$ 10 e estão à venda na loja Good Vibes (Rua Monte Líbano 55, Centro) e no box 3 da Coopfeira, no Suspiro. Para entrar em contato com o grupo, acesse (https://www.facebook.com/trioglaziou?fref=ts).
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