A polícia registrou três assassinatos em menos de 24 horas no último fim de semana. O primeiro crime ocorreu na noite de sexta-feira, 21, na Rua Espírito Santo, no bairro Bela Vista, próximo a um bar, e resultou em duas mortes. Jackson Medeiros Arouca Alcântara, 30 anos, foi atingido por tiros de revólver e morreu no local. Perto dali, Oldair da Silva, o Cuca, 40 anos, foi baleado e socorrido por bombeiros, mas morreu ao receber os primeiros socorros no setor de urgência do Hospital Raul Sertã. Agentes do serviço reservado (P2) do 11ºBPM e demais policiais militares, informados por populares, prenderam pouco tempo depois o suspeito Cristiano Carsillas Matheus, 40 anos, surpreendido em casa, na Rua Acre, com os pés sujos de sangue. Interrogado, ele admitiu aos agentes da P2 que atirara em Jackson e Cuca para vingar de ameaças de morte que teria sofrido de ambos há alguns dias. Ainda segundo a PM, Cristiano disse que "hoje (a sexta-feira do crime) era o dia para o acerto de contas com Jackson e Cuca”.
Ao ser preso, Cristiano revelou que descartara a pistola 9 milímetros usada no duplo homicídio perto de sua casa. Em rondas pelo local, os PMs a encontraram ainda com marcas de sangue e o carregador sem a mola, o que levou a polícia a crer que a arma fora usada na agressão cometida contra Cuca, também ferido a coronhadas antes de ser baleado. Nas imediações da casa de Cristiano foram apreendidas seis munições. Conduzido à 151ª DP, Cristiano foi apresentado ao delegado de plantão e autuado no artigo 121 (homicídio) do Código Penal e recolhido à sala de custódia onde, até ontem, 24, ainda aguardava transferência para uma unidade carcerária da Polinter no Rio de Janeiro. A polícia não informou o conteúdo do depoimento dele.
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