Trecho desabado em margem de rio continua oferecendo riscos no Centro

terça-feira, 10 de maio de 2011
por Jornal A Voz da Serra
Trecho desabado em margem de rio continua oferecendo riscos no Centro
Trecho desabado em margem de rio continua oferecendo riscos no Centro

Com a tragédia climática de janeiro, um trecho de cerca de cem metros da margem esquerda do Rio Santo Antônio desabou no final da Avenida Campesina, no Centro, nas proximidades da Paróquia São Bento. Até agora nenhuma obra de recuperação no local foi feita, o que está prejudicando principalmente os feirantes e a clientela da feira livre ali realizada, além de proporcionar um aspecto ruim aos moradores e gente que trabalha ali.

“Fica feio”, diz Jorge Gomes Rodrigues, mecânico de uma oficina em frente ao local do desabamento. “Este trecho precisa ser reconstruído”, arremata. O mecânico mostra também que um poste da rede de energia elétrica está inclinado no local, ameaçando também desabar. E este poste está “puxando” outro, situado em frente ao número 116 da via.

Erly Machado mora em frente ao trecho desabado, do outro lado do rio, na Rua Moisés Amélio. Foi prejudicado pela enchente de janeiro e está reconstruindo o muro nos fundos da casa, na margem direita do rio. E corre o risco de ser novamente prejudicado em caso de nova enchente, pois as águas vão de encontro ao seu novo muro, desviadas pelo muro desabado na Avenida Campesina. “E a rua está caindo”, mostra Erly, apontando o desnivelamento do calçamento no trecho do desabamento, onde trafegam muitos veículos. Ele frisa que se a rua também desabar ele será ainda mais prejudicado. E o trânsito ali também.

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