Quem passa pela região do Prado, em Conselheiro Paulino, na Avenida Governador Roberto Silveira e adjacências, dirigindo ou a pé, sabe que a situação é grave e não pode continuar do jeito que está. O perigo de acidentes, mais especificamente atropelamentos, é diário, pois o movimento é intenso—de veículos, pequenos, médios e grandes, além de pedestres, que circulam entre as muitas residências e os estabelecimentos comerciais, também em grande número. E os moradores cobram providências das autoridades do trânsito.
Quando há algum acidente ou qualquer outro impedimento ao fluxo normal na Avenida Roberto Silveira, a Avenida Nossa Senhora do Amparo se torna uma via alternativa para os motoristas. É comum isso acontecer na hora de entrada ou saída dos alunos nas escolas próximas. O atraso se torna inevitável para todos, inclusive para os ônibus, enervando os passageiros; caminhões param no meio das ruas, nas esquinas, ninguém anda, enfim, a confusão é geral.
Na Avenida Roberto Silveira, em frente ao posto de gasolina, na entrada para o Jardim Califórnia, é missão quase impossível atravessar para a ponte, situação cotidiana para quem vai ao supermercado local e outros pontos comerciais. Mesmo com o sinal fechado para a avenida, veículos surgem de outras direções, entram e saem do posto, o que confunde os pedestres, exigindo deles uma atenção absurda para que não sejam colhidos. Às vezes essa espera demora, roubando um tempo precioso de quem não tem tempo a perder.
A situação é igualmente crítica em frente ao Colégio Municipal Rui Barbosa, pouco mais adiante. Enfim, um ordenamento do trânsito nessa região torna-se urgente. Moradores pensam em pedir ajuda, além da Autran, à Polícia Militar, para que os policiais atuem principalmente nas horas de rush. Não raro, quando há engarrafamento no Centro, os reflexos são sentidos até no Prado, com o trânsito todo parado na Avenida Roberto Silveira, sobrecarregando as vias alternativas, como a Avenida Nossa Senhora do Amparo.
Esse estado de coisas reflete, por exemplo, nos horários de ônibus, como do Santo André, cujos coletivos passam pela Avenida dos Ferroviários e têm de atravessar a Avenida Roberto Silveira. Uma sugestão apontada pelos moradores é que os coletivos dessa linha sigam pela Avenida Roberto Silveira.
Para completar a falta de atenção das autoridades para com esse trecho da Roberto Silveira, o abrigo do ponto de ônibus situado bem em frente à junção dos rios Córrego Dantas e Bengalas encontra-se em situação deplorável. As telhas estão danificadas, pouco protegendo os usuários em dias de chuva, que também se sentem desprotegidos do rio, já que apenas algumas tábuas, tortas, foram afixadas no local.
RESPOSTA DA AUTRAN – De acordo com o diretor operacional da Autran, Carlos Alberto Bayer (Beto), na confluência da Avenida Roberto Silveira com a ponte do Prado, o pedestre deve esperar o sinal abrir para ele, o que não tem acontecido, surgindo daí situações complicadas. O diretor frisa que o pedestre tem que ter paciência, já quem há um tempo em que o trânsito fecha em todas a direções, justamente para que haja o tempo para o pedestre atravessar.
O mesmo ocorre em frente ao Colégio Rui Barbosa, embora em escala menor, em que o pedestre deve esperar o sinal fechar para os carros. Inclusive, nas proximidades do colégio, a Autran determinou que caminhões não estacionem, justamente para facilitar a travessia, mais notadamente, de alunos.
Beto também anunciou que a Autran está preparando a sinalização para melhorar o trânsito nas proximidades da UPA. Já na localidade do Tio Dongo a direção da Autran vai se reunir com a comunidade para definir melhorias no trânsito, pois a obra da rua está em fase de conclusão pela Prefeitura.
O diretor operacional da Autran fez questão de frisar que a região do Prado não está abandonada pela autarquia, que inclusive investe na sinalização como forma de melhorar o trânsito no local.
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