Texto: Flávia Namen / Fotos: Amanda Tinoco
A chegada de um novo ano geralmente é cercada de expectativa pela maioria das pessoas que não abrem mão de algum ritual para atrair a sorte e as boas energias. Por conta disso, a venda de flores neste período costuma registrar um crescimento significativo, de 15% em média, se comparada aos demais meses do ano. Uma das espécies mais procuradas são as rosas, muito utilizadas nos arranjos para decoração do lar e nas oferendas de Ano-Novo por simbolizarem paz e harmonia.
Outras espécies que registram aumento de vendas neste período são as palmas e crisântemos, pela beleza aliada à durabilidade. Entre os consumidores friburguenses, essas flores também têm grande procura devido ao preço acessível. Isso se deve à grande oferta dessas flores, que são produzidas em larga escala na localidade de Vargem Alta, o que barateia os custos de venda. O resultado é que os preços cobrados são os mais baixos do estado, estimulando ainda mais o consumo neste período de festas.
A exemplo de anos anteriores, o tradicional mercado de flores do Bairro Ypu vem tendo um intenso movimento nesta época. A maioria é de friburguenses que param no local para comprar rosas e palmas antes de seguir viagem em direção à Região dos Lagos. Quem fica na cidade também tem o costume de ir ao mercado em busca de flores para presentear, decorar o lar ou oferecer como oferenda. Segundo os vendedores, as cores mais procuradas são branco e amarelo, mas as demais também têm boa saída. Afinal, as flores trazem colorido e boas energias nesta época tão especial.
Vale destacar que o aumento na venda de flores em dezembro só vem a coroar os expressivos números do segmento, que movimenta cerca de R$ 800 milhões por ano no Estado do Rio, segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). Em Nova Friburgo, são 220 produtores cadastrados e uma área aproximada de 300 hectares plantados de flores de corte, o que corresponde a 60% da produção fluminense. O município também é um dos principais fornecedores da Cadeg, no Rio de Janeiro.
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