EMBORA Nova Friburgo tenha comemorado com a campanha “Dia Mundial sem carro” esta semana, a presença maciça de veículos aponta para medidas mais efetivas que possam ajudar o friburguense a ter uma convivência mais saudável com o automóvel. A mobilidade urbana tem sido um grande desafio da administração municipal e ainda estamos longe de ver este problema, se não resolvido, pelo menos minimizado.
O ANO QUE vai acabando não encerrará um drama cotidiano que faz parte das rodas de amigos, no trabalho, no esporte, com a família em casa: o trânsito de Nova Friburgo. Todos são críticos e se autointitulam engenheiros de tráfego, pois sabidamente têm a saída para este nó difícil de desatar e que envolve em seu emaranhado crianças, jovens, adultos e idosos. O assunto é unanimidade municipal.
ESPREMIDA por um vale, a cidade não possui um sistema viário capaz de suportar o atual trânsito de mais de 100 mil veículos, nem buscar soluções que possam fazer novas vias alternativas para a população. A cultura do automóvel criou raízes na cidade e hoje não se pode pensar tão somente em novos sistemas de locomoção sem resolver a situação do transporte individual largamente utilizado.
AS OBRAS no grande canteiro ao longo da Avenida Roberto Silveira apresentam uma época de desafios e expectativas para a solução de um problema que se prolonga por muito tempo. Enquanto isso os motoristas deverão ter uma boa dose de paciência para cumprir o trajeto entre Conselheiro Paulino e o centro da cidade.
O TRÂNSITO FRIBURGUENSE ainda passa por momentos difíceis na Praça Marcílio Dias. Mesmo com a bela praça que atende ao aspecto paisagístico do local, continuará causando desconforto pelos frequentes engarrafamentos. Até o momento, o Paissandu é um dilema para a Smomu e um exercício de paciência para os motoristas.
AINDA FALTAM outras obras para deixar o friburguense mais esperançoso com o trânsito. O traçado da cidade, aliado ao crescimento populacional, exigem obras de infraestrutura que não poderiam ser realizadas apenas em um mandato governamental. É preciso que o futuro prefeito também esteja comprometido com o que já vem sendo feito, dando continuidade a projetos que não podem parar.
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