Agasalhados até as orelhas e surpresos, alguns meio incrédulos, friburguenses chegaram a parar para fotografar, entre o fim da madrugada e o amanhecer desta sexta-feira, 7, o termômetro da Avenida Alberto Braune marcando 4 graus. Isso faltando, ainda, duas semanas para a chegada oficial do inverno.
Segundo o Instituto Climatempo, a mínima registrada na cidade nesta sexta foi bem maior: 8 graus. Para o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que mantém estação meteorológica em Salinas, a mínima foi de 7 graus.
Desta vez, o Climatempo não chegou a listar Friburgo entre as 20 cidades mais frias do país, ranking que vem fazendo todos os dias nesta época do ano. Já Petrópolis, com mínima de 5 graus, triunfou na quarta posição, atrás apenas de municípios em Minas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Responsável pela Adesivarte, empresa que cuida da manutenção do termômetro digital em Friburgo, Lilian Fernandes disse que o equipamento da Alberto Braune não é manipulado e reflete a temperatura real, por estar sujeito a variantes como o sereno, por exemplo. “Sempre reagem a essas primeiras baixas temperaturas com desconfiança, mas o aparelho está calibrado”, garantiu.
A forte massa polar que avançou sobre o Brasil esta semana provocou novos recordes de frio em toda a Região Sudeste, como é esperado acontecer cada vez mais nas próximas semanas. O amanhecer desta sexta foi, por exemplo, o mais frio do ano na cidade do Rio de Janeiro, onde a mínima foi de 14 graus, na região da Vila Militar, na Zona Oeste. O recorde anterior era de 15,1, nesta quarta, 5.
Para o fim de semana a previsão para a Região Serrana é de madrugadas geladas, mas dias ensolarados, com tardes um pouco mais quentes.
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