Tem Bahia na Serra

Feirante da Vila Amélia, conhecido pelos pratos da culinária baiana, conta para A VOZ DA SERRA como sua história começou
sábado, 27 de agosto de 2016
por Jornal A Voz da Serra
Tem Bahia na Serra

Tasso Freire costuma dizer que chegou à feira da Vila Amélia de para-queda. “Há quatro anos fui chamado para participar de uma das ações do projeto Mãos na Massa e fiz um caruru, comida típica de pernambuco, e foi um sucesso. Assim, me chamaram para colocar uma banca na feira com meus produtos”, conta. Ele começou vendendo bolos e biscoitos, até que surgiu a oportunidade de expandir seu espaço de venda  — que funciona em frente à peixaria. Aí ele comprou um expositor gelado e passou a também vender tortas. 

Continuou a participar do Mãos na Massa, e, em certa ocasião, fez acarajé. Outro sucesso imediato, outro convite: por que não vender acarajé na feira também? Apenas quatro meses depois, a banca de Tasso passou a oferecer outros pratos clássicos da cozinha baiana, e para isso, era preciso que o espaço fosse maior. Hoje, dono de uma ilha inteira da feira, o chef oferece aos seus muitos clientes e amigos uma grande variedade de comidas regionais, portuguesas, comidas de boteco, cervejas, doces, tortas, bolos e outros tantos produtos, inclusive produzidos a partir da biomassa — que é a banana d’água verde cozida e processada. “A biomassa auxilia no processo de emagrecimento e baixa as taxas de colesterol, triglicerides e açúcar. Muitos produtos podem ser feitos com a biomassa de banana verde, tais como bolos, pastas, nhoque, massas, salgados, etc”, conta o chef.

Sobre a experiência de ser um feirante num dos maiores mercados de produtores da região, Tasso reconhece: “Meu espaço hoje é um point de encontros. Lá, todos que vão sempre encontram amigos. Servimos acarajé com vatapá, bobó de camarão, panquecas, lasanhas, carne assada, pernil, 11 sabores de croquetes, pastéis de camarão com cream cheese, bolinhos de bacalhau, salgados finos, casquinha de siri... tudo produzido por mim e por minha mãe, com todo carinho, para quem quiser chegar!”. Eu não sei você, mas eu iria agora mesmo!

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TAGS: feira | Feira da Vilá Amélia
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