Alexandre Cioletti vive um nerd em sua estreia na televisão
Muitos atores parecem já nascer prontos para os palcos e para as câmaras. Mas esse não é o caso de Alexandre Cioletti. De personalidade tímida e retraída, foi por acaso que ele entrou na profissão. “Minha mãe ficou preocupada com o meu jeito e me matriculou em uma escola de teatro. Isso mudou a minha vida”, revela, agradecido. Afinal, além de o deixar desinibido e confiante, a atitude materna foi fundamental para descobrir sua vocação. “Não é fácil ser ator, mas sou apaixonado pelo que faço”, confessa. Por conta disso, é com muita empolgação que ele fala da oportunidade de estrear na tevê, no papel do fanático por computadores Valvênio Marins de Tempos Modernos, da Globo. “É tudo novo para mim, é uma outra linguagem e estou adorando”, destaca.
Na trama de Bosco Brasil, Alexandre encarna um técnico de informática, ex-campeão de xadrez, sem muitos atributos físicos e que é apaixonado por Lavínnia Palumbo, papel de Cláudia Missura. “O Valvênio é um personagem muito interessante, é uma atuação sempre contida. Procurei entender o universo ‘nerd’ para o compor”, explica. Mesmo sendo bem diferente do personagem, o ator confessa que revive certas atitudes suas com Valvênio. “Sou meio atrapalhado e metódico em relação ao trabalho. Gosto das coisas bem feitas”, analisa.
Apesar de ser novato na televisão, Alexandre está completando 17 anos de carreira no teatro e no cinema. Para ele, tudo aconteceu na hora certa e a novela – que agora entra em sua fase final – representa um bom momento em sua vida profissional. “Tive de largar o palco por um tempo para me dedicar totalmente à novela e estou muito satisfeito”, analisa o ator, que por conta das gravações, trocou sua Belo Horizonte natal pelo Rio de Janeiro.
Nome: Alexandre Cioletti Cardoso Leite.
Nascimento: 9 de janeiro de 1978, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Na tevê: Filmes e desenhos animados.
Ao que não assiste na tevê: Séries americanas de comédia.
Nas horas livres: “Gosto de ficar em casa, estudando, lendo”.
No cinema: Cinema Paradiso, de Giuseppe Tornatore.
Música: Elephant Gun, do grupo Beirut.
Livro: Os Carbonários, de Alfredo Sirkis.
Prato predileto: “Frango com quiabo da minha mãe”.
Pior presente: “Uma camisa do Atlético Mineiro”.
O melhor do guarda-roupa: “Camisas básicas”.
Perfume: “Não tenho um predileto”.
Mulher bonita: “Minha mulher, a atriz Luísa Rosa”.
Homem bonito: Alain Delon.
Cantor: Milton Nascimento.
Cantora: Elis Regina
Ator: Al Pacino.
Atriz: Docimar Moreyra.
Escritor: Fernando Pessoa.
Arma de sedução: “Minha simpatia”.
Programa de índio: “Ir ao shopping”.
Melhor viagem: “Argentina, com amigos”.
Sinônimo de elegância: “Tratar bem as pessoas”.
Melhor notícia: “Quando fiquei sabendo que seria pai”.
Inveja: “Assisto aos filmes que gosto e fico com inveja dos atores”.
Ira: “Injustiça”.
Gula: “O cheiro da comida da minha mãe”.
Cobiça: “Comprar CDs”.
Luxúria: “Olhos bonitos”.
Preguiça: “Praia”.
Vaidade: “Me preocupo muito com meu peso”.
Mania: “Torcer pelo meu time, o Cruzeiro”.
Filosofia de vida: “Tento ser correto comigo mesmo e dedico muita atenção às pessoas que amo”.
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