Televisão - Pelas beiradas

Diogo Almeida se destaca na pele do implicante Rudolf de “Duas Caras”
sexta-feira, 23 de maio de 2008
por Jornal A Voz da Serra
Televisão -  Pelas beiradas
Televisão - Pelas beiradas

por Carla Neves / PopTevê

Primeiro, ele seria apenas um militante estudantil chato, do tipo que não perde uma manifestação e fica repetindo palavras de ordem. Depois, Rudolf, personagem vivido pelo ator carioca Diogo Almeida, de 24 anos, ganhou sobrenome – Stenzel –, espaço e tudo o mais em “Duas Caras”, novela das oito da Globo. “Quando li a sinopse, o Rudolf era só um cara politicamente engajado que criava tumulto na universidade. Depois ele ganhou uma história”, comemora o ator, que, por sugestão do diretor Wolf Maya, adotou um par de lentes verdes. “Assim que passei no teste para interpretar o Rudolf, o Wolf sugeriu a lente para compor o papel”, lembra.

O personagem, que é filho de alemão com negra, começou a ganhar destaque na trama de Aguinaldo Silva depois de processar, equivocadamente, o professor Francisco Macieira, interpretado por José Wilker, por racismo. A partir daí, ficou conhecido como o “criador de caso número um” da fictícia Universidade Pessoa de Moraes. E, de quebra, ganhou um par romântico: a “nerd” Ramona, interpretada por Marcela Barroso. “Me surpreendo toda vez que recebo o roteiro porque o personagem é cheio de mistério. É do tipo que fala uma coisa depois diz outra”, observa.

Em sua estréia na tevê, o ator comemora a oportunidade de se exercitar, logo de cara, em uma novela das oito da Globo. “Graças a Deus, tenho recebido bastante elogio. E, por incrível que pareça, o personagem tem atraído as crianças”, surpreende-se. A repercussão do engajado Rudolf tem sido tanta, que Diogo não consegue mais sair de casa sem ser reconhecido. “Com boné, sem lente ou de óculos. Não tem jeito. As pessoas me reconhecem. Falam: ele está disfarçado! Mas é bom, né?”, derrete-se o ator, formado em Teatro pela CAL – Casa das Artes de Laranjeiras.

Nome: Diogo Santos de Almeida.

Nascimento: Em 6 de dezembro de 1984, no Rio de Janeiro.

Na tevê: “Filmes, ‘Jornal Nacional’ e o programa ‘Sem Censura’, da TV Brasil.”

Ao que não assiste na tevê : “Não tenho muito essa de não gostar. Se me der vontade, assisto, dou uma olhada.”

Nas horas livres: “Gosto de ir à praia, de sair à noite para dançar e de ir ao cinema.”

No cinema: “Efeito Borboleta”, de Eric Bress e J. Mackye Gruber.

Música: “O Vento”, Jota Quest.

Livro: “Dom Casmurro”, de Machado de Assis.

Prato predileto: “Adoro massa e frutos do mar.”

O pior presente: “Desde pequeno, sempre odiei ganhar jogo de boliche.”

O melhor do guarda-roupa: “Camisas verdes. É a minha cor predileta.”

Perfume: “Pi”, de Givenchy.

Mulher bonita: “Minha mãe e minha namorada, Marcela Ávila.”

Homem bonito: Meu pai.

Cantor: Herbert Vianna.

Cantora: Ivete Sangalo.

Ator: Paulo Goulart.

Atriz: Regina Duarte.

Animal de estimação: Meu cachorro, o Gulit.

Escritor: Paulo Coelho.

Arma de sedução: O olhar.

Programa de índio: “Jogar baralho sexta-feira à noite”, diverte-se.

Melhor viagem: Ilha Grande, no litoral sul do Rio.

Sinônimo de elegância: “A noite carioca.”

Melhor notícia: “Quando soube que tinha passado no teste para interpretar o Rudolf em ‘Duas Caras’.”

Inveja: “A que me faz crescer. No sentido de admirar uma pessoa e trabalhar para ser como ela.”

Ira: “Desconfiança e falar coisas de mim que não fiz, me acusar sem ter certeza.”

Gula: “Chocolate e sorvete de flocos e napolitano.”

Cobiça: “Construir uma casa minha, do jeito que quero e ter uma vida estável e boa.”

Luxúria: “O perfume da minha namorada.”

Preguiça: “Assim que acordo sinto uma preguiça!”

Vaidade: “Com o corpo.”

Mania: “Não tenho.”

Filosofia de vida: “Aproveitar todos os momentos bons da vida, porque passam rápido demais.”

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