Metamorfose “fashion”
Flávia Rubim mostra seu guarda-roupa eclético
Os traços delicados e a voz firme deixam claro que Flávia Rubim tem um estilo contraditório. Ora clássica, ora ousada, a apresentadora da TV Globinho vai do vestido florido aos jeans rasgados. Dona de um guarda-roupa eclético, essa carioca de 28 anos adequa o estilo de se vestir de acordo com o humor. “Tem dias em que estou mais romântica, outros mais roqueira e dias em que estou desencanada, aí coloco um shortinho e uma camiseta”, destaca. Apesar do gosto pelo versátil, Flávia só não abre mão do conforto na hora de escolher o que vai vestir. Por isso, raramente investe em sapatos de salto alto para compor o visual. “Tenho pouquíssimos. Só uso quando a ocasião pede, jamais saio de salto sem motivo”, conta ela, que prefere apostar em tênis, sapatilhas e sandálias rasteiras.
Antenta às novidades da moda, Flávia, no entanto, não é do tipo que segue à risca as tendências. Tanto que, a apresentadora e atriz não aderiu ao estilo “boyfriend”, no qual as roupas tem um corte masculino, tão em voga ultimamente. “Não gosto de calças largas. Acho que elas não vestem bem em mim”, comenta. A feminilidade, aliás, é uma das características mais marcantes de Flávia. Sempre que a ocasião permite, ela aposta em peças curtas e ajustadas. Mas nem sempre foi assim. Teve uma época em que Flávia gostava de se vestir “hippie”. “Só usava vestidos longos. Agora estou em outra, uso mais os curtinhos”, garante, durante a sessão de fotos feita no Clube Costa Brava, no bairro do Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Com um ar nostálgico, acessórios antigos tem espaço no visual de Flávia. Ela não abre mão dos brincos de marcassita herdados da avó. “Eles não saem da minha orelha, combino com esse de cobra que uma amiga me deu”, conta ela, que também não tira do pescoço o delicado colar de ouro que era da mãe. Para compensar a ausência de bijuteria que incrementam o visual, Flávia abusa dos óculos escuros. “Gosto dos modelos Ray Ban. Tenho dois e são minhas paixões”, revela.
Assim como os acessórios, cada roupa tem uma história por trás. Os shorts jeans preferidos, por exemplo, são da década de 70. “Eram da minha mãe. Na verdade, era uma calça que, naquela época, ela cortou as pernas e o cós. Prefiro ele a qualquer outro, uso quase todos os dias”, ressalta. O vestido estampado de rosas vermelhas também tem uma história especial. Flávia ganhou de presente do assistente de direção Franco Battista, quando interpretou a problemática Joana no espetáculo Gorda. “Era de uma atriz argentina que interpretou a minha personagem em Buenos Aires. Um dia, ela fez um bazar com roupas que não usava mais e o Franco comprou e trouxe para mim”, explica, que não se incomodou em ter uma roupa de segunda mão.
Reaproveitar está mesmo no cotidiano de Flávia. Com uma preocupação ambiental, desde o ano passado ela é adepta das sacolas retornáveis quando vai às compras. “Uma vez, fui ao mercado e a caixa perguntou: ‘Você não quer levar uma ‘ecobag’?’. Achei uma boa ideia. Além de ser bonita e prática, não polui o meio ambiente”, defende ela, que hoje tem uma coleção de 15 sacolas de estampas e modelos diferentes. Ela até deixa algumas dentro do carro para não correr o risco de esquecer. “Se esqueço, compro outra ou levo o produto na mão, mas não aceito nenhum saquinho de plástico”, enfatiza. A paixão pelas “ecobags” é tanta que Flávia está desenvolvendo um projeto para produzir as sacolas. “Quero juntar quatro ‘designers’ para fazer com quatro modelos diferentes e lançar essa ideia para as pessoas”, conta, empolgada.
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