televisão - Cássio Scapin - 9 a 11 de outubro.

por Geraldo Bessa / PopTevê
sexta-feira, 08 de outubro de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Mania de trabalhar

Cássio Scapin fala sobre a complexidade de seu novo personagem

O trabalho move Cássio Scapin. Quando não está na tevê, está no teatro. Por sorte, desde cedo ele já sabia o que queria ser. “Nunca quis ser médico, nunca quis ser engenheiro, sempre quis ser ator”, revela, sem titubear. Por conta disso, a profissão é sinônimo de prazer na vida do ator. Para ele, não há lugar mais confortável do que o palco de um teatro ou um estúdio de gravação. “Adoro ensaiar. Faço de tudo para obter o melhor resultado”, confessa o intérprete do misterioso Sereno de Ribeirão do Tempo, da Record.

O ator não esconde a predileção por personagens complexos. E a doença de Sereno é um dos pontos mais instigantes do novo trabalho. Na trama, escrita por Marcílio Moraes, o personagem sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou TOC. “A verdade é que todos nós temos algum TOC, em menor ou maior grau. É ótimo trazer à tona um assunto tão atual”, avalia Cássio, que agora divide seu tempo entre as gravações nos estúdios da Record, no Rio, e os projetos teatrais em São Paulo, sua cidade natal.

Foi lá que, aos 16 anos, Cássio iniciou a carreira. Apesar das dificuldades iniciais – seus pais não aprovavam a escolha pelas artes cênicas –, a teimosia falou mais alto e ele acabou na Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo. “Tive uma formação humana através do teatro”, destaca. Por conta disso, foi no teatro que Cássio se consolidou como ator, ganhando diversos prêmios. Porém, a tevê lhe deu reconhecimento nacional, ao interpretar Nino, na série Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura. “Foi o momento mais importante da minha carreira na tevê. Não só pelo trabalho, mas sim pelo resultado, pelo que ele representa para a cultura do país”, analisa.

Nome: Cássio Luiz de Souza Scapin.

Nascimento: 11 de dezembro de 1964, em São Paulo, capital.

Na tevê: “Sou fã de seriados americanos”.

Ao que não assiste na tevê: “Programas de humor apelativo”.

Nas horas livres: “Jantar com meus amigos, caminhar, ler”.

No cinema: Amarcord, de Federico Felini.

Música: Roda viva, de Chico Buarque.

Livro: M. Ibrahim and the Flowers of the Koran, de Eric-Emmanuel Schmitt.

Prato predileto: “Bife à milanesa”.

Pior presente: “Foi tão ruim que esqueci”.

O melhor do guarda-roupa: “Camisa Pólo”.

Perfume: Allure, da Chanel.

Mulher bonita: Julianne Moore.

Homem bonito: George Clooney.

Cantor: Caetano Veloso.

Cantora: Maria Bethânia.

Ator: Marco Nanini.

Atriz: Marília Pêra.

Animal de estimação: “Um Cocker Spaniel chamado Twingo e uma vira-lata chamada Twiggy”.

Escritor: Machado de Assis.

Arma de sedução: “Bom humor”.

Programa de índio: “Ir para o ‘pancadão´”.

Melhor viagem: “Paris, há dois anos”.

Sinônimo de elegância: Costanza Pascolato.

Melhor notícia: “São tantas, não saberia citar apenas uma”.

Inveja: “De quem toca algum instrumento”.

Ira: “Intolerância”.

Gula: “Um prato bem bonito”.

Cobiça: “Poder viajar muito”.

Luxúria: “Um corpo bem tratado”.

Preguiça: “Ter que ir a lugares lotados”.

Vaidade: “Gosto de estar bem vestido”.

Mania: “Tomar vários banhos por dia”.

Filosofia de vida: “Não faça aos outros aquilo que não quer que façam a você”.

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