Televisão - 8 de maio.

sexta-feira, 07 de maio de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Menino do Rio

Cláudio Heinrich fala da mudança de registro que experimenta na Record

por Clarissa González / PopTevê

Charmoso e com pinta de surfista, Cláudio Heinrich cultiva o protótipo de eterno garoto de praia. Ele não aparenta os 37 anos que soma e mantém o ar jovial, apesar de agora interpretar personagens mais adultos, como o empreendedor Rodolfo de Bela, A Feia. Na trama, ele vive o dono de uma joalheria que decide ajudar um amigo e, por conta disso, monta uma produtora de eventos. De terno e gravata, lembra pouco o índio Tatuapú de Uga Uga, seu maior sucesso na Globo, em 2000. Desde 2005 na Record, Cláudio se diz satisfeito com as oportunidades que a emissora lhe deu para livrar-se do estigma de “garotão sedutor”, como ele mesmo define a linha de personagens aos quais emprestava sua imagem. Depois de Prova de Amor, sua estreia na Record, o ator foi convidado pelo autor Tiago Santiago para viver um homossexual em Caminhos do Coração. “O Danilo foi o primeiro personagem que fugiu do que eu já tinha feito antes. É, sem dúvida, o mais importante da minha carreira”, analisa.

Consciente de que o público ainda se lembra dele por conta de sua participação como Paquito no Xou da Xuxa, Cláudio Heinrich se diz feliz com as escolhas que fez. “Se hoje estou feliz na Record e faço algo que curto foi porque o Xou da Xuxa me abriu portas. Não o encaro como uma mancha no meu currículo. Pelo contrário”, sentencia.

Nome: Cláudio Heinrich Meier.

Nascimento: Rio de Janeiro, dia 20 de novembro de 1972.

Na tevê: Documentários.

Ao que não assiste na tevê: “Programas sensacionalistas”.

Nas horas livres: “Praia e surfe. Mas também cinema”.

No cinema: “Quando vou ao cinema, gosto de ver filmes de ação. Em casa, prefiro dramas, comédias românticas e filmes de arte”.

Música: “MPB e música eletrônica”.

Livro: “Freakonomics: O Lado Oculto e Inesperado de Tudo que nos Afeta”, de Steven Levitt e Sthepen Dubner.

Prato predileto: “O estrogonofe da minha mãe”.

Pior presente: “Meias!”.

O melhor do guarda-roupa: Bermudas.

Perfume: “212”, de Carolina Herrera.

Homem bonito: Brad Pitt.

Mulher bonita: Megan Fox.

Cantor: Djavan.

Cantora: Joss Stone.

Ator: Lima Duarte, Tony Ramos, Johnny Depp e Robert Downey Jr.

Atriz: Glória Pires.

Animal de Estimação: “Tenho uma cachorrinha maltesa, a Cachola”.

Escritor: Nelson Rodrigues.

Arma de sedução: “O olhar”.

Programa de índio: “Qualquer programa que envolva ficar inevitavelmente preso em um engarrafamento”.

Melhor viagem: “Fernando de Noronha, a trabalho”.

Sinônimo de elegância: Barack Obama.

Melhor notícia: “A prisão do Arruda”.

Inveja: “Sistema de Justiça dos Estados Unidos”.

Ira: “Político corrupto solto”.

Gula: Chocolate.

Cobiça: Helicóptero.

Luxúria: “Jantar romântico sem interrupções”.

Preguiça: “Acordar cedo para ir para o aeroporto. Se acordar cedo já dá preguiça, para viajar mais ainda porque você acaba perdendo muito tempo em filas”.

Vaidade: “Não saio de casa sem filtro solar”.

Mania: “Geralmente repito os mesmos pratos nos restaurantes que vou com mais frequência”.

Filosofia de vida: “Curta a vida de maneira equilibrada. Sem exageros”.

Pessoal e intransferível

A Liga comprova como um mesmo

tema pode ser visto de diferentes maneiras

por Carla Neves / PopTevê

“Quanto mais olhos veem, mais eles podem enxergar”. Pela chamada de A Liga, que a Band estreia na próxima quarta, dia 4, às 22 h, já se pode ter ideia do que se trata o programa. Versão brasileira de La Liga, da produtora argentina Cuatro Cabezas – a mesma do CQC –, a produção tem como objetivo mostrar visões diferentes a respeito de um mesmo tema. Para defender tão distintos pontos de vista, o programa contará com quatro figuras de tribos distintas umas das outras: o comediante Rafinha Bastos, que continuará integrando a trupe do CQC, a jornalista Débora Vilalba, a atriz Rosane Mulholland e o rapper Thaíde. “Em cada episódio do programa, é feita uma pesquisa sobre um tema e cada um dos quatro o vive em 1ª pessoa de uma forma diferente”, explica Diego Barredo, diretor da Cuatro Cabezas, acrescentando que, às vezes, A Liga também contará com participações especiais, como a da atriz Tainá Müller.

Constituído por quatro blocos, o programa terá formato jornalístico. Porém, ao contrário dos programas de jornalismo convencionais – que, muitas vezes, primam pela imparcialidade –, ele terá um caráter mais subjetivo e vivencial. “O que queremos com o programa é vivenciar determinada experiência para poder contá-la da melhor maneira possível”, defende Rafinha Bastos, que chegou a dormir na rua e pedir esmola no episódio de A Liga sobre moradores de rua. “Passei 24 horas com eles e criei vínculos bem legais. Descobri que muita gente mora na rua por problemas psicológicos e até mesmo porque brigou com a mulher”, conta, surpreso.

Assim como Rafinha, a atriz Rosane Mulholland pôde vivenciar situações inimagináveis por ela antes de participar do programa. Aliás, foi a possibilidade de viver rotinas distintas da sua o que mais atraiu a atriz para fazer A Liga. “É como se fosse um laboratório que a gente faz para interpretar um personagem”, compara ela, que, por causa do programa, acompanhou uma necropsia no episódio sobre morte e se comoveu com o sofrimento de uma pobre mãe que não tinha dinheiro para dar o que comer aos filhos no episódio sobre alimentação. “Outra coisa que me marcou muito foi, durante o episódio sobre trabalhos estranhos, entrar em um esgoto para acompanhar o trabalho dos desentupidores de fossa”, acrescenta.

Quem também se encantou e se encanta com a experiência de A Liga é a jornalista Débora Vilalba. “Me divirto muito gravando os episódios do programa”, admite. Para ela, no entanto, o mais interessante da produção é essa investigação subjetiva da realidade. É saber que cada um vai dar um enfoque diferente e extremamente pessoal a um mesmo assunto. “E como o microfone nos acompanha 24 horas, tudo é gravado, o estresse, a tensão...”, explica ela, que, por causa do programa, dormiu em um hospício, passou a noite em uma penitenciária masculina, ‘fez ponto’ junto a prostitutas e ficou 24 horas em uma casa onde moram 20 travestis.

Dos 25 episódios gravados até agora, A Liga já conta com os temas morte, trabalhos estranhos, alimentação e mudanças climáticas, entre outros. Todos eles, é claro, retratados de forma completamente distinta por cada um dos quatro ‘repórteres’. O objetivo, obviamente, é mostrar as variações, opiniões e contradições que giram em torno de um mesmo tema. Afinal, cada um dos participantes da produção vive o fato profunda e subjetivamente. “Eles sentem na pele a realidade de cada tema escolhido. Por isso o programa é um jornalístico vivencial”, justifica Diego Barredo.

Dose certa

Jéssika Alves investe em peças básicas para compor o visual

por Natalia Palmeira/PopTevê

A maioria das mulheres gastam longas horas para escolher o que vestir. Com Jéssika Alves não é bem assim. Seguindo o ensinamento "fashion" de que menos é mais, a atriz, que atualmente apresenta a "TV Globinho", não se descuida de sua principal preocupação ao se vestir: evitar exageros. "Desde que mudei para o Rio fiquei muito mais básica. Não uso muitos acessórios ao mesmo tempo. Uso colar, pulseira ou brincão, nunca todos juntos", explica ela, que nasceu em Curitiba, mas se mudou para a capital carioca em 2006, para investir na carreira de atriz. Por conta das temperaturas mais baixas na região Sul, a loura de 19 anos costumava incrementar o visual com cachecol, luvas e chapéu. Mas a mudança de cidade também trouxe novidade na indumentária. "Com o calor que faz no Rio, coloco uma saia, uma blusinha, sapatilhas e está ótimo", destaca, aos risos.

Diferentemente de Norma Jean, a aspirante a perua que interpretou em "Malhação", no ano passado, Jéssika é dona de um guarda-roupa monocromático, sendo discreta até nas cores que usa. Por causa do tom dos cabelos louros, ela prefere não investir em peças amarelas. As estampas multicoloridas também não são o forte da jovem. "O meu guarda-roupa é muito preto e branco. Minha mãe até diz 'Jéssika, você precisa de mais cor'", conta ela, justificando que prefere apostar nos tons neutros por causa da pouca probabilidade de errar. Para quebrar a monotonia do conjunto branco de saia e blusa de malha do tipo "bandage", Jéssika prefere altas sandálias "peeptoes" pretas de cetim. "Gosto muito de salto, mas prefiro deixar para usar à noite. Para o dia a dia, uso rasteirinhas e sapatilhas", ressalta a loura, que preza pelo conforto na hora de escolher o que vai calçar.

A feminilidade é uma das características mais marcantes na atriz. Com pulseiras e brincos de pérolas, Jéssika não deixa passar despercebido seu lado romântico. Sempre que pode, prefere saia a encarar um par de calças jeans. "Gosto de combinar com sapatilha e até mesmo com bota, o que dá um ar meio paquita. Acho que a saia pode mostrar uma parte do corpo sem ser vulgar", analisa. Mas as saias e vestidos nem sempre fizeram parte do guarda-roupa de Jéssika. O gosto pelas peças surgiu com a moda dos cortes cintura-alta, tão em voga ultimamente. "Acho que todas a mulheres ficam bonitas nesse tipo de roupa. Marca a cintura e é moderno", acredita ela, que também não abre mão de outra de suas paixões: os óculos escuros pretos, contrastando com a tonalidade das madeixas.

Apesar de sempre atenta ao que estão usando, Jéssika é do tipo que só usa o que lhe cai bem, sendo ou não tendência. Uma peça na moda, aliás, pode ser até motivo para evitar a roupa. "Às vezes, quando todo mundo usa uma coisa, fica meio batido. Então, prefiro deixar a roupa de lado", enfatiza. Sem se assumir consumista, ela não é do tipo que passa horas no shopping. "Não sou do tipo que sai comprando loucamente. Quando saio sem a intenção de comprar, encontro exatamente o que estava precisando", explica.

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