Televisão - 7 de novembro

sexta-feira, 06 de novembro de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Para toda obra

Leandro Léo se identifica com seu personagem em “Poder Paralelo”

por Luana Borges / PopTevê

Ele é do tipo que se envolve com o trabalho até o último fio de cabelo. Tanto que, além de interpretar o João Leme de Poder Paralelo, da Record, Leandro Léo escreveu até uma música para seu personagem – um rapper e professor de hip-hop – cantar em cena. Intitulada Condição, a canção retrata o universo da periferia de São Paulo, realidade com a qual Leandro conviveu na infância. Por isso mesmo, a sugestão para elaborar a letra não foi à toa. “Quando fui compor, pensei na época em que vivia perto disso e nas gírias que os rappers usam para se comunicar”, explica ele, que também é cantor e compositor.

Nascido na cidade de São Paulo, Leandro aproveitou a própria experiência para criar João, que começou na história trabalhando como boy do Hotel Diana e agora namora a bela Daniela, de Fany Georguleas. “Não tive dificuldades para me aprofundar nesse personagem porque tenho as mesmas referências de cultura e música. Na minha infância, andei de skate e trabalhei como boy”, lembra. No que diz respeito à dança, Leandro também não encontrou problemas. Como na trama de Lauro César Muniz João ensina hip-hop, o ator teve de fazer algumas aulas no início da novela. E até hoje conta com a ajuda de um professor antes de gravar algumas cenas. Mas Leandro também gosta de dar seu toque pessoal nas coreografias. “A gente vai aprendendo e acaba montando a própria sequência de passos”, revela.

O atual trabalho parece reunir tudo que Leandro mais gosta de fazer: atuar, cantar e compor. Mas o interesse pela interpretação e pela música surgiu cedo, quando ele ainda tinha seis anos. “Comecei cantando na escola e em eventos na comunidade”, recorda. Depois de fazer participações em programas de auditório, surgiu a oportunidade de viver o Zequinha na peça Castelo Rá-Tim-Bum e, em seguida, no filme homônimo. De lá, Leandro foi convidado para fazer o Pesadelo do Sítio do Picapau Amarelo e, em 2006, foi contratado pela Record para viver o Carlinhos de Vidas Opostas. Mas foi no Gente Inocente, da Globo, que o ator teve mais visibilidade. “Cantei com músicos incríveis e homenageei grandes atores nas esquetes do programa”, ressalta.

Nome: Leandro Aparecido da Silva.

Nascimento: 17 de agosto de 1987, em São Paulo.

Na tevê: “Jogo de futebol”.

Ao que não assiste na tevê: “Sessão da Tarde”, da Globo.

Nas horas livres: “Gosto de sair com os amigos”.

No cinema: “Filme brasileiro”.

Música: “Lenine é uma referência para mim”.

Livro: “As Coisas”, de Arnaldo Antunes.

Prato predileto: “Qualquer coisa que tenha frango”.

Pior presente: “É tão legal quando alguém te dá um presente. Nunca é ruim”.

O melhor do guarda-roupa: “Uma calça xadrez vermelha que minha mãe fez”.

Perfume: 212, de Carolina Herrera.

Mulher bonita: Penélope Cruz.

Homem bonito: Brad Pitt.

Cantor: Lenine.

Cantora: Maria Gadú.

Ator: Al Pacino.

Atriz: Penélope Cruz.

Animal de estimação: Minha cadela Darinha.

Escritor: Christian Andersen.

Arma de sedução: “O olhar”.

Programa de índio: Micareta.

Melhor viagem: “Réveillon em Angra dos Reis”.

Sinônimo de elegância: “Uma pessoa bem vestida”.

Inveja: “De quem é organizado”.

Ira: “Se eu não cumprir com um trabalho”.

Gula: “Fast food”.

Cobiça: “Ter minha casa”.

Luxúria: “Uma mulher bonita em cena”.

Preguiça: “De ir ao banco”.

Vaidade: “Muita”.

Mania: “De tocar nas coisas”.

Filosofia de vida: “Fazer o que te faz feliz”.

Forças do acaso

Lica Oliveira comemora segundo papel em trama de Manoel Carlos

por Luana Borges / PopTevê

Muitas vezes, o desejo de ser atriz aparece cedo em algumas meninas. Não foi o caso de Lica Oliveira, a Edite de Viver A Vida, da Globo. Depois de dedicar 21 anos de sua vida ao vôlei profissional, ela aterrissou, quase que por acaso, na interpretação. Já no final de sua carreira como atleta, Lica começou a estudar Jornalismo e teve de acompanhar a gravação do RJ TV, da Globo, por causa de um trabalho da faculdade. Enquanto aguardava a autorização para entrar na emissora, a atriz, que na época fazia teatro amador para ficar mais desinibida, chamou a atenção de uma produtora de elenco. “Ela me chamou para conversar e acabei fazendo um cadastro na Globo. Meses depois me convidaram para um teste para a Oficina de Atores. Fiz sem nenhuma pretensão”, lembra ela, que em 1996 iniciou de fato a carreira de atriz.

Em sua segunda novela de Manoel Carlos – a primeira foi Mulheres Apaixonadas, em 2003 –, Lica encara a mãe da protagonista Helena, de Taís Araújo, e da problemática Sandrinha, de Aparecida Petrowky. Além de administrar uma pousada em Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, a personagem ainda cuida da saúde do ex-marido, Oswaldo, de Laércio de Freitas. “Interpreto uma mãezona em todos os sentidos. Nas ruas, as pessoas falam muito da relação invejável que a Edite tem com o ex-marido”, conta. Outro assunto que dá pano para manga é o fato de Edite namorar um homem bem mais novo. “Acho que um homem mais velho com uma mulher mais nova causa pouco estranhamento. Quando a situação se inverte, ainda existe um pouco de preconceito”, analisa a atriz que, aos 45 anos, está mais do que acostumada a ouvir que aparenta ter dez a menos.

Com tudo em cima, Lica tem disposição de sobra. Quando não está em nenhuma novela, trabalha como jornalista. No último intervalo, entre a participação que fez em Minha Nada Mole Vida, em 2007, e Viver A Vida, ela apresentou programas da Multirio – empresa da Prefeitura do Rio de Janeiro, que produz documentários e outros programas voltados para Educação. “É difícil conciliar o jornalismo com a interpretação”, constata. Mas Lica está tão confiante na personagem atual que não descarta a possibilidade de se dedicar exclusivamente à carreira de atriz. “Espero que dê certo e que a novela me dê muitos trabalhos. A questão é que nós precisamos trabalhar. E muito”, frisa.

Nome: Eliani Miranda da Costa Oliveira.

Nascimento: 5 de agosto de 1964, no Rio de Janeiro.

Na tevê: “Programas de entrevistas, documentários e novelas”.

Ao que não assiste na tevê: “Comédia pastelão e programas com violência”.

Nas horas livres: “Passear com meu filho”.

No cinema: Comédia romântica.

Música: MPB.

Livro: “Estou com vários livros inacabados, como A Cabana”.

Prato predileto: Comida italiana.

Pior presente: “Aquele que você é obrigado a dar, como o de amigo oculto”.

O melhor do guarda-roupa: Vestidos.

Perfume: J´Adore, da Dior.

Mulher bonita: “Minha mãe é linda”.

Homem bonito: “Meu filho, Tobias”.

Cantor:Djavan. Cantora: Marisa Monte.

Ator: Tony Ramos.

Atriz: Fernanda Montenegro.

Animal de estimação: “Gostaria de ter um labrador”.

Arma de sedução: Sorriso.

Programa de índio: “Acampar”.

Melhor viagem: “Itália, Búzios, Praga”.

Sinônimo de elegância: “Educação e generosidade”.

Melhor notícia: “Quando soube que iria fazer a Edite”.

Inveja: “Não tenho”.

Ira: “De gente mal-educada”.

Gula: “Brownie com cobertura de chocolate e sorvete de creme”.

Cobiça: “Quero um apartamento bacana”.

Luxúria: “Um olhar, sorriso, cheiro, jeito de andar”.

Preguiça: “Não tenho preguiça para nada”.

Vaidade: “Todas”.

Mania: “Gosto das coisas organizadas”.

Filosofia de vida: “Ser feliz para dar felicidade aos outros”.

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