Televisão - 31 de dezembro

Por Natalia Palmeira / PopTevê
sexta-feira, 01 de janeiro de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Supreendentemente mau

Daniel Erthal fala sobre as reviravoltas de Diego, papel que vive em Bela, a Feia

Em dez anos de carreira como ator, é a primeira vez que Daniel Erthal experimenta um papel mais complexo. Em Bela, a Feia, sua estreia na Record, o ator interpreta Diego, um personal trainer cheio de surpresas. “Ele tem uma personalidade que tem mudado desde o início da trama. Estou começando a achar até que pode ser um assassino”, deduz Daniel. Apesar da amizade do rapaz com Diogo, vivido por Sérgio Menezes, levantar suspeitas em torno da orientação sexual do personagem, o ator não acredita que ele seja homossexual. “Ele é um cara esperto. Na verdade, é um grande aproveitador, que se aproxima das pessoas quando precisa”, argumenta, ressaltando a característica interesseira de Diego.

Para dar o tom psicopata exigido pelo papel, Daniel buscou inspiração no longa Atração Fatal, de Adrian Lyne. A sugestão veio do próprio diretor da novela, Edson Spinello. “A loucura dele é baseada no filme. Ele é capaz de cometer um crime sem nenhum sentimento de culpa”, diz o ator, que se baseou na desequilibrada e perigosa Alex Forrest, personagem de Glenn Close no longa, para compor Diego. “Hoje não dá para perceber esse lado mau-caráter dele, mas ainda tem muita coisa por vir”, garante.

Mas a complexidade e as vilanias do personagem não bastam para Daniel. O ator ainda almeja usar seu lado cômico em algum trabalho futuro. “Gostaria de fazer um personagem com o qual as pessoas se divertissem. Porque, modéstia à parte, tenho facilidade com isso”, assegura ele, que, a partir do ano que vem, vai aproveitar para realizar alguns projetos pessoais. “Nunca tive tempo de fazer uma faculdade. Quando a novela acabar quero cursar Cinema”, revela Daniel, que tem contrato com a emissora até 2013.

Nome: Daniel Cabral Silva Erthal.

Nascimento: 22 de março de 1982, em Niterói, no Rio de Janeiro.

Na tevê: “Gosto de futebol”.

Ao que não assiste na tevê: “Programas de fofoca”.

Nas horas livres: “Adoro suar. Gosto de fazer esportes e de ir à praia”.

No cinema: No Limite do Silêncio, de Tom McLoughlin.

Música: “Gosto muito de rock”.

Livro: O Segredo, de Rhonda Byrne.

Prato predileto: “Frango ao molho de mel com mostarda e arroz integral com brócolis”.

Pior presente: “Qualquer presente de Natal dado pela minha avó”.

O melhor do guarda-roupa: “Camisetas básicas”.

Perfume: 212, de Carolina Herrera

Mulher bonita: Giselle Itiê.

Homem bonito: “Meu irmão, Henrique”.

Cantor: Humberto Gessinger, da banda Engenheiros do Hawaii.

Cantora: Janis Joplin.

Ator: Jonas Bloch.

Atriz: Ester Góes.

Escritor: Gilberto Braga.

Arma de sedução: “Meu carisma”.

Programa de índio: “Ir a entregas de prêmio quando não sou indicado a nenhuma categoria”.

Melhor viagem: “Para Nova Iorque, nos Estados Unidos”.

Sinônimo de elegância: Fernanda Montenegro.

Melhor notícia: “Quando consegui um contrato longo com a Record”.

Inveja: “De quem sabe surfar”.

Ira: “Pessoas invejosas”.

Gula: “Sorvete”.

Cobiça: “Gostaria de comprar um sítio”.

Luxúria: “Uma boca sensual”.

Preguiça: “De acordar cedo”.

Vaidade: “Gosto de cuidar do meu corpo”.

Mania: “Tenho TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo. E sempre que preciso girar algum botão para trás, tenho de girar para frente primeiro. Por exemplo, se tenho de diminuir o volume do aparelho de som, aumento ele primeiro”.

Filosofia de vida: “No final tudo vai dar certo”.

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