Supreendentemente mau
Daniel Erthal fala sobre as reviravoltas de Diego, papel que vive em Bela, a Feia
Em dez anos de carreira como ator, é a primeira vez que Daniel Erthal experimenta um papel mais complexo. Em Bela, a Feia, sua estreia na Record, o ator interpreta Diego, um personal trainer cheio de surpresas. “Ele tem uma personalidade que tem mudado desde o início da trama. Estou começando a achar até que pode ser um assassino”, deduz Daniel. Apesar da amizade do rapaz com Diogo, vivido por Sérgio Menezes, levantar suspeitas em torno da orientação sexual do personagem, o ator não acredita que ele seja homossexual. “Ele é um cara esperto. Na verdade, é um grande aproveitador, que se aproxima das pessoas quando precisa”, argumenta, ressaltando a característica interesseira de Diego.
Para dar o tom psicopata exigido pelo papel, Daniel buscou inspiração no longa Atração Fatal, de Adrian Lyne. A sugestão veio do próprio diretor da novela, Edson Spinello. “A loucura dele é baseada no filme. Ele é capaz de cometer um crime sem nenhum sentimento de culpa”, diz o ator, que se baseou na desequilibrada e perigosa Alex Forrest, personagem de Glenn Close no longa, para compor Diego. “Hoje não dá para perceber esse lado mau-caráter dele, mas ainda tem muita coisa por vir”, garante.
Mas a complexidade e as vilanias do personagem não bastam para Daniel. O ator ainda almeja usar seu lado cômico em algum trabalho futuro. “Gostaria de fazer um personagem com o qual as pessoas se divertissem. Porque, modéstia à parte, tenho facilidade com isso”, assegura ele, que, a partir do ano que vem, vai aproveitar para realizar alguns projetos pessoais. “Nunca tive tempo de fazer uma faculdade. Quando a novela acabar quero cursar Cinema”, revela Daniel, que tem contrato com a emissora até 2013.
Nome: Daniel Cabral Silva Erthal.
Nascimento: 22 de março de 1982, em Niterói, no Rio de Janeiro.
Na tevê: “Gosto de futebol”.
Ao que não assiste na tevê: “Programas de fofoca”.
Nas horas livres: “Adoro suar. Gosto de fazer esportes e de ir à praia”.
No cinema: No Limite do Silêncio, de Tom McLoughlin.
Música: “Gosto muito de rock”.
Livro: O Segredo, de Rhonda Byrne.
Prato predileto: “Frango ao molho de mel com mostarda e arroz integral com brócolis”.
Pior presente: “Qualquer presente de Natal dado pela minha avó”.
O melhor do guarda-roupa: “Camisetas básicas”.
Perfume: 212, de Carolina Herrera
Mulher bonita: Giselle Itiê.
Homem bonito: “Meu irmão, Henrique”.
Cantor: Humberto Gessinger, da banda Engenheiros do Hawaii.
Cantora: Janis Joplin.
Ator: Jonas Bloch.
Atriz: Ester Góes.
Escritor: Gilberto Braga.
Arma de sedução: “Meu carisma”.
Programa de índio: “Ir a entregas de prêmio quando não sou indicado a nenhuma categoria”.
Melhor viagem: “Para Nova Iorque, nos Estados Unidos”.
Sinônimo de elegância: Fernanda Montenegro.
Melhor notícia: “Quando consegui um contrato longo com a Record”.
Inveja: “De quem sabe surfar”.
Ira: “Pessoas invejosas”.
Gula: “Sorvete”.
Cobiça: “Gostaria de comprar um sítio”.
Luxúria: “Uma boca sensual”.
Preguiça: “De acordar cedo”.
Vaidade: “Gosto de cuidar do meu corpo”.
Mania: “Tenho TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo. E sempre que preciso girar algum botão para trás, tenho de girar para frente primeiro. Por exemplo, se tenho de diminuir o volume do aparelho de som, aumento ele primeiro”.
Filosofia de vida: “No final tudo vai dar certo”.
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