Segunda chance
Land Vieira comemora papel de destaque em Cama de Gato
por Natalia Palmeira / PopTevê
Ser classificado em segundo lugar nem sempre significa perder. E Land Vieira é a prova disso. Mesmo sem ter ganhado o concurso para viver o príncipe do longa Xuxa e o Mistério da Feiurinha, o ator foi ‘presenteado’ com Tarcísio, seu personagem na novela Cama de Gato, da Globo. “Foi tudo muito rápido. Depois dos testes, quando voltei para o camarim, o telefone tocou e era a produção da novela me chamando para fazer o papel”, lembra. Sempre com um sorriso no rosto, o jovem de 17 anos nem teve tempo de ficar triste com o resultado do concurso. Em sua estreia na televisão, o mineiro vive um deficiente auditivo que sonha em ser pianista profissional. Filho da faxineira Rose, interpretada por Camila Pitanga, Tarcísio é uma adolescente doce e muito apegado à família. “Eu me identifico com ele, porque também sou muito emotivo. Quando tenho de chorar eu choro mesmo”, revela.
As semelhanças com Tarcíso, no entanto, não foram suficientes para tornar o primeiro trabalho fácil. Isso porque para interpretar o papel na trama de Duca Rachid e Thelma Gudes, Land teve de se dedicar a outra atividade: a música. Foram necessárias aulas intensivas de piano, além de pesquisas sobre deficiência auditiva. “Em casa e no colégio eu usei um tampão para saber como é não ouvir”, conta ele, que também fez visitas ao Instituto Nacional de Educação de Surdos, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, para entender mais sobre as dificuldades dos surdos. É exatamente a história de superação do personagem que mais empolga o ator com o novo trabalho. “Acho bonito isso de correr atrás dos sonhos e tentar vencer as dificuldades”, ressalta ele, que mesmo com pouco tempo de carreira já sente o gostinho da fama. Tanto que, quando sai às ruas, é constantemente abordado pelos fãs. “As pessoas sempre me param e me cumprimentam. Esse reconhecimento é bom porque mostra que estou fazendo um bom trabalho”, analisa.
Nome: Heslander Braz Vieira.
Nascimento: 28 de junho de 1992, em Ipatinga, Minas Gerais.
Na tevê: “Desenhos animados”.
Ao que não assiste na tevê: “Gosto de assistir a tudo”.
Nas horas livres: “Sair com os amigos”.
No cinema: “Gosto de assistir a filmes de comédia e terror”.
Música: “Hip-hop”.
Livro: “A Bíblia”.
Prato predileto: “Estrogonofe”.
Pior presente: “Nunca ganhei um presente ruim”.
O melhor do guarda-roupa: “Calças jeans”.
Perfume: “Malbec”, de O Boticário.
Mulher bonita: “A minha mãe”.
Homem bonito: “O meu pai”.
Cantor: “O rapper americano Lil’Wayne”.
Cantora: Fernanda Brum.
Ator: Adam Sandler.
Atriz: Heslaine Vieira.
Animal de estimação: “Tenho uma cobra e uma cadela”.
Arma de sedução: “O olhar”.
Programa de índio: “Acampar em Ilha Grande, no Rio de Janeiro”.
Melhor viagem: “No ano passado fui para Ipatinga, em Minas Gerais”.
Sinônimo de elegância: “Gravata”.
Melhor notícia: “A vitória do meu time de futebol, o Cruzeiro”.
Inveja: “Não tenho inveja de ninguém”.
Ira: “Tenho raiva de cinismo”.
Gula: “Estrogonofe”.
Cobiça: “No momento, não cobiço nada”.
Luxúria: “Mulheres meigas chamam minha atenção”.
Preguiça: “Não tenho preguiça”.
Vaidade: “Não sou um homem vaidoso”.
Mania: “De sorrir sempre”.
Filosofia de vida: “Nunca desistir”.
Com tudo em cima
Nicole Bahls mostra o seu segredo para manter a boa forma
por Carla Neves / PopTevê
Só Nicole Bahls sabe o duro que dá para manter as invejáveis curvas que exibe todos os domingos no Pânico Na TV, da Rede TV!. Além de cumprir uma puxada rotina de malhação, a panicat é adepta de uma alimentação extremamente balanceada, que prioriza, basicamente, as proteínas. “Malho todos os dias. Malhar para mim é igual a escovar os dentes. Quando não escovo, fico de mau humor”, compara a assistente de palco do humorístico, ressaltando que não pretende perder a feminilidade com a musculação. “Não quero ficar musculosa. Tanto que não malho braço. Prefiro o visual mais definidinho”, opina.
Para conservar os 60 kg distribuídos em 1,70 m de altura, Nicole tem um dia a dia muito parecido com o de uma atleta: a moça se levanta às sete da manhã, toma um café reforçado – constituído por oito claras de ovos e uma fatia de pão integral – e, às oito, parte para a academia de seu prédio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para começar a praticar os exercícios. Todos, é claro, sob os olhares atentos do personal trainer Vavá Silva. “Malho com o Vavá desde o dia em que o vi treinando uma moça que tinha um corpão. Hoje, mais do que meu ‘personal’, ele é meu amigo”, derrama-se.
O carinho com que Nicole fala de Vavá tem razão de ser. A sarada ajudante de palco vê o personal mais do que a própria família, que mora em Londrina, no Paraná. “Malho com o Vavá três vezes por semana, durante uma hora”, destaca ela, que, nos outros dias, se dedica a uma série de exercícios aeróbicos na A! Body Tech Academia, também na Barra da Tijuca. “Eles me ajudam a queimar as gorduras e definir ainda mais os músculos”, explica ela, que, de tão viciada nas atividades físicas, às vezes chega a malhar até no domingo. “O mais engraçado é que comecei a malhar apenas pela necessidade de manter o corpo. Depois é que virou paixão”, observa.
Não é só na hora de cuidar do corpo, no entanto, que Nicole age de maneira disciplinada. Quando o assunto é seu trabalho na tevê, a paranaense não fica atrás. “Procuro fazer de tudo para amadurecer dentro do Pânico. Afinal, o programa exige muito improviso e rapidez de pensamento”, acredita a moça, que, além de assistente de palco, participa ao lado de Bola e da panicat Dani Bolina o quadro Pânico Delivery, que pega um bêbado na noite e o leva para casa com segurança.
É durante a gravação do quadro, aliás, que Nicole mais percebe o que os homens estão achando de suas suadas curvas. Afinal, o que ela mais recebe é cantada ‘engraçadinha’. “É cada coisa que a gente ouve!”, diverte-se ela, admitindo, porém, que não se assusta com o teor abusado e, algumas vezes, bizarro dos galanteios que escuta. “Trabalho com o corpo exposto, de biquíni. É normal as pessoas falarem”, reconhece. Se dos homens a panicat escuta um monte de besteiras, das mulheres ela ouve sempre a mesma pergunta. “Todas querem saber o que faço para ficar com o bumbum assim, como é a minha alimentação...”, conta.
Formada em jornalismo, Nicole começou na carreira de modelo sem querer. Ela lembra que a ideia surgiu na época em que fazia a faculdade, quando um professor amigo e sua esposa sugeriram que ela se inscrevesse no concurso Musa do Brasileirão 2007, promovido pelo site globoesporte. com. “Por causa da insistência deles, me inscrevi e comecei a passar por várias eliminatórias até ganhar o concurso”, recorda ela, acrescentando que, a princípio, não recebeu o apoio dos pais: os advogados Sérgio Bahls e Vera Barbosa. “Hoje minha mãe é minha maior incentivadora. É a mais empolgada com o meu trabalho”, derrete-se.
Diversão tamanho família
Elenco de Escrito nas Estrelas não perde o humor durante gravação
por Carla Neves / PopTevê
Três crianças e quatro adultos falando alto em uma típica casa de subúrbio carioca, cheia de móveis ultrapassados, que incluem até mesmo um beliche em plena sala de estar. Assim, de forma rápida e simples, pode ser resumido o núcleo de humor de Escrito nas Estrelas, nova trama das seis da Globo. “Acho que esse é um dos núcleos mais leves da novela. Porque se aproxima muito da realidade brasileira”, aposta André Gonçalves, que, na história assinada por Elizabeth Jhin, vive o malandro Jair, casado com a ingênua Fabiana, de Ana Paula Bouzas, e genro do ético Jovenil, de José Rubens Chachá, e da mãezona Matilde, de Nica Bonfim. Pai de Huguinho, Zezinho, e Luizinho – trio vivido, respectivamente, por Yago Machado, João Victor Granja e João Fernandes –, Jair é o típico marido “encostado”, que vive arrumando desculpa para não trabalhar para viver à custa dos genros. “Tenho certeza de que esse núcleo vai cair no gosto do público”, afirma Rogério Gomes, diretor do folhetim, mais conhecido nos bastidores como Papinha.
Segundo o diretor, a exagerada família vai conquistar os telespectadores porque vai mostrar problemas e figuras que podem existir em qualquer família do Brasil. Como o genro que faz corpo mole para não trabalhar, a mulher que finge não ver as malandragens do marido, a sogra que tenta passar a mão na cabeça do genro, o sogro que tenta defender a filha do marido metido a sabichão e as crianças que não perdem a oportunidade de encher a paciência dos pais com suas estripulias. “O mais interessante dessa história é que tanto eu quanto o elenco nos divertimos muito na hora de gravar”, admite Papinha.
O clima de diversão a que o diretor se refere é tanto que, dia desses, durante a gravação de uma cena da família suburbana, o elenco criou até um rap. E a ideia surgiu, obviamente, do trio infantil, que, por sua vez, contou com a colaboração de André Gonçalves. "Me divirto o tempo inteiro com eles", garantia o ator, enquanto gravava a cena em que Jair está na sala se preparando para uma entrevista de emprego quando é surpreendido pela chegada do sogro, que quer saber para onde ele vai. “O Jovenil é a pessoa que vai perseguir o Jair a novela inteira. Afinal, ele vê como é o genro”, explicava André, aos risos.
Apesar de, durante a gravação, Papinha ter tido de parar de gravar a cena várias vezes por causa das confusões que as crianças armavam, nem ele, nem André se incomodavam com o furdunço. Pelo contrário. Tranquilos, os dois eram os primeiros a ‘dar corda’ às brincadeiras dos meninos, que, nos intervalos, aproveitavam para dançar hip-hop e, até mesmo, lutar com André. “Gosto muito de brincar com eles!”, garantia o ator, que também não se chateou quando o “trio mirim” começou a fazer confusão com a chuva artificial que passou a tomar conta da parte externa do cenário. “É impressionante como esses três são talentosos. Eles cantam, dançam, interpretam...”, elogiava.
E paciência foi o que André, Ana Paula, Chachá e Nica tiveram até o fim da gravação. Afinal, os meninos não pararam de aprontar um só minuto. Para se ter ideia da farra, o menor deles, o Yago, não perdeu a chance de prender o pente na cabeça e sair gargalhando pelo set. “São brincadeiras de crianças. Não dá para me desesperar. É só ter uma paciência um pouco maior”, minimizava Papinha, que, apesar de ter repetido a cena algumas vezes por causa da hiperatividade do trio infantil, se divertiu horrores. “No final, é até engraçado esse jeito deles. Além do mais, criança é assim mesmo, né?”, indagava, com um leve sorriso.
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