Televisão - 21 de fevereiro

Por Fabíola Tavernard / Pop Tevê
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Na cabeceira da pista

Nívea Stelmann será madrinha de escola de samba que homenageia a aviação

Nívea Stelmann sempre adorou carnaval. Com os pais, os irmãos e o avô, ela curtia todas as festas de clubes e blocos de sua cidade natal, Paraíba do Sul, no estado do Rio. Depois, passou a assistir aos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro até desfilar pela primeira vez e se apaixonar pela avenida. “Sempre gostei de samba e adoro ver as escolas. Acho tudo lindo!”, diz, com sua habitual simpatia. Mas o fascínio pela folia explodiu quando, em 2008, ela estreou como madrinha de bateria da escola de samba Renascer de Jacarepaguá, do grupo de acesso do carnaval carioca. “Ser madrinha é uma cachaça. Desfilei ano passado só para ver como era. Achei que seria a única vez, mas me viciei”, conta.

Em seu segundo ano como madrinha, Nívea virá à frente da bateria representando a aviação no enredo “Como vai, vai bem? Veio a pé ou veio de trem?”. A ideia dos carnavalescos Paulo Barros e Paulo Menezes é contar a história dos transportes e como eles influenciam o dia-a-dia das pessoas. A escola, representada pelas cores vermelho, branco e amarelo, será a oitava a entrar na Marquês de Sapucaí no sábado, dia 21. “Devo desfilar umas 3h da manhã”, imagina Nívea, totalmente integrada à comunidade. “Fui recebida com a maior atenção. O carinho da comunidade é emocionante”, descreve, adiantando que sua fantasia será vermelha e dourada.

Para fazer bonito na avenida, Nívea, de 34 anos, ensaia duas vezes por semana, cerca de quatro horas por dia. “Tem de se dedicar mesmo, frequentar a quadra, estar sarada... A cobrança é geral”, pontua. E ela jura que só o samba do alto de saltos enormes já basta. “Não tenho tido tempo de malhar o quanto eu gostaria”, reclama. Mãe de Miguel, de quatro anos, ela conta que até se alimenta bem, com saladas e grelhados, mas é só abrir a geladeira para se deparar com várias guloseimas do filho. E não resistir às tentações. “Sempre ataco o chocolate do Miguel”, confessa. Mas ela pode. Com 1,65 m e 53 quilos, Nívea nunca fez esforço para emagrecer. E ostenta um bumbum digno de inveja, livre de um dos piores pesadelos da estética feminina: a celulite. “Minhas amigas ficam com raiva, não sabem como eu não tenho celulite. Acho que é a genética”, esnoba, aos risos, antes de completar. “Daqui a pouco elas devem aparecer. Já vou fazer 35 anos...”, brinca.

Mas o dia-a-dia da atriz não tem sido apenas entre paetês e serpentinas. Há um ano repórter do “Video Show”, Nívea tem de se desdobrar entre os ensaios, os cuidados com o corpo e as entrevistas do programa, que acontecem de segunda a sexta. Aproveitando o ensejo, aliás, há duas semanas ela visitou o barracão da escola, no centro do Rio. Mostrou a preparação para a folia entre passistas, ritmistas e costureiros. A matéria foi exibida na segunda-feira, 16. “Sempre procuro participar das reuniões de pauta e sugerir coisas interessantes. Uni o útil ao agradável”, pondera ela que, assim que terminar de cruzar a avenida, vai direto para Salvador, onde vai encontrar o namorado, o ator Thierry Figueira, e curtir a folia baiana.

Na quinta-feira, 26, ela volta ao Rio, já que está em cartaz com a peça infanto-juvenil “Cyrano”, de Karen Acioly. Descanso, mesmo, só após o dia 8 de março. Nívea vai entrar de férias da peça e do programa durante um mês. E só quer saber de “sombra e água fresca” nesse período. “Ainda não sei para onde vou, mas pode ser qualquer lugar onde o celular não pegue e eu possa dormir e comer bem”, sonha. Para quem espera vê-la novamente nas novelas, ela avisa que o retorno não será tão breve assim. “Amo fazer novela, jamais vou deixar de atuar. Mas se me deixarem mais um tempinho no ‘Video Show’, eu vou gostar”, ameaça.

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