Televisão - 18 de julho

Por Luana Borges / PopTevê
sexta-feira, 17 de julho de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Auge da alegria

Rachel Ripani sente-se à vontade como Tatiana de ‘Caras & Bocas’

Nada melhor do que se divertir trabalhando. E, por isso mesmo, Rachel Ripani está feliz da vida. Afinal, além de adorar as brincadeiras das gravações de Caras & Bocas, da Globo, a atriz considera Tatiana, seu papel na novela, o melhor trabalho que fez na tevê. “Estou amando. É uma equipe coesa, um ambiente afetivo e todos vestem a camisa da história”, destaca. E a identificação é tanta que Rachel toma até as dores da personagem. “Defendo a Tatiana dentro e fora de cena com o afinco de quem está realmente muito apaixonada”, admite.

Na trama, Tatiana se encanta por Benjamin, de Sidney Sampaio. O judeu ortodoxo, a princípio, não fica nada à vontade com o jeito espevitado dela. “Minha personagem vê nos olhos do Benjamin que ele a deseja, mas a religião o impede”, explica. Diante das dificuldades, a moça usa a arma que tem – o charme e, às vezes, ficar só de calcinha e sutiã – e, aos poucos, vai conseguindo o que quer.

Para que o jogo da conquista fique mais crível, Rachel busca criar uma mistura entre sensualidade e doçura para Tatiana. “Acho que deixa a pessoa ainda mais sedutora e o papel também tem um lado meio tímido”, justifica ela, que acredita em amor proibido. Ainda mais porque tem na família um exemplo bem sucedido de uma prima que se casou com um judeu. “É difícil uma pessoa de fora entrar na comunidade deles, mas é possível”, ressalta.

Caras & Bocas é a segunda novela de Rachel na Globo. Bem antes disso, em 1997, ela havia feito Zazá. “Não estava pronta, não tinha formação para tevê”, admite. De lá para cá, a atriz fez algumas participações em A Turma do Didi, Malhação, Sandy & Júnior, além de A Pequena Travessa, do SBT, entre outras produções. Rachel também aproveitou para se dedicar mais ao teatro e aprimorar suas técnicas dramáticas. “Precisava parar um pouco, estudar e adquirir maturidade. Acho que estou pronta para responder à altura que o veículo merece”, acredita.

Nome: Rachel Silveira Ripani.

Nascimento: 7 de setembro de 1975, em São Paulo.

Na tevê: Law & Order: Special Victims Unit.

Ao que não assiste na tevê: “Não vejo programas mundo cão ou que explorem fofocas”.

Nas horas livres: “Sair com uma amiga para bater papo em um café”.

No cinema: “Gosto de filme cabeça, mas não perco um bom musical”.

Música: “Tudo menos axé, pagode, funk e heavy metal”.

Livro: “Acabei de ler O Círculo dos Mentirosos, do Jean-Claude Carrière, um ótimo autor de teatro”.

Prato predileto: Talharim com lagosta.

Pior presente: “Uma bola de futebol”.

O melhor do guarda-roupa: “Um vestido branco e azul que comprei em um brechó”.

Perfume: Safran, da L’Artisan Parfumeur.

Mulher bonita: Fernanda Machado.

Homem bonito: O ator Jake Gyllenhaal.

Cantor: Chris Cornell, ex-vocalista do Audioslave.

Cantora: Dalva de Oliveira.

Ator: George Clooney.

Atriz: Judi Dench.

Animal de estimação: Gato.

Escritor: William Shakespeare.

Arma de sedução: “O olhar”.

Programa de índio: “Ir à praia”.

Melhor viagem: Paris, na França.

Sinônimo de elegância: “O Paulo Autran era muito elegante”.

Melhor notícia: “Ser pedida em casamento”.

Inveja: “De um país como a França, que tem mais apoio para a produção cultural”.

Ira: “Dos políticos”.

Gula: Cheesecake.

Cobiça: “Cobiço poder ter uma produção estável de teatro”.

Luxúria: “Cheiro e pegada”.

Preguiça: “De ir à praia”.

Vaidade: “Adoro usar cremes”.

Mania: Internet.

Filosofia de vida: “Um trecho de um poema de Hilda Hilst. ‘Pelo bastão que me foi dado, pelo ouro que me foi tirado e sem nenhuma amplidão de conceitos e dados, quero renascer brasileiro e poeta. Quem te ouvir vai ficar besta’”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TAGS:
Publicidade