Televisão - 17 de outubro

sexta-feira, 16 de outubro de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Mais perto

Rainer Cadete fala com empolgação de

seu personagem em Cama de Gato

por Luana Borges / PopTevê

Logo em uma de suas primeiras cenas de Cama de Gato, da Globo, Rainer Cadete pôde sentir na pele a pressão de fazer novela. O ator, que interpreta Nuno, precisava dizer uma fala simples depois que Camila Pitanga, a Rose na trama, desmaiava nos braços de Marcos Palmeira, que vive Gustavo. Mas a presença de 300 figurantes devidamente ensaiados e de atores consagrados fizeram o nervosismo falar mais alto. “Não podia errar de jeito nenhum, mas travei na hora, não consegui. Foi uma coisa horrível”, lembra, aos risos. “O Ricardo Waddington me deu uma bronca básica, mas depois fiz tudo direitinho”, acrescenta, referindo-se ao diretor da trama.

Na história, Nuno é um rapaz extremamente responsável que trabalha como gerente geral da loja Aromas. Bem diferente de seu irmão, Roberto, de Dudu Azevedo, um modelo que só pensa em levar uma vida mansa. “Eles estão sempre se alfinetando. É uma relação de cão e gato”, conta. Mas o que não passa de uma simples implicância vai se tornar mais sério quando Nuno descobrir que Roberto internou o avô, Waldemar, de Luiz Gustavo, em um asilo e disse que ele havia morrido para tomar posse de seus bens. “Mais para frente, meu personagem vai ajudar o avô a recuperar o que perdeu”, adianta. Diante de um papel com tanta generosidade e caráter, Rainer aposta no humor para não cair no chato. “Sou parecido com o Nuno, mas acho que ninguém nunca me chamou de chato. Vou tentar fazer com que o personagem fique mais leve e engraçado”, planeja.

Empolgado com a novela e cheio de vontade de trabalhar, Rainer acredita que sua participação em Caras & Bocas, na pele do jovem Gabriel – vivido na maturidade por Malvino Salvador – ajudou a abrir portas. Tanto que, um tempo depois, surgiu a oportunidade de fazer um teste para Cama de Gato. “Teve uma boa visibilidade. Fui o protagonista por duas semanas porque nos primeiros capítulos o personagem era mais novo”, recorda. Mas a primeira experiência do simpático ator em televisâo foi com o seriado Escola Prevenida, do TV Escola, também veiculado nas madrugadas da Globo. “O programa denunciava o uso de drogas dentro da escola”, explica.

Nome: Rhayner da Cunha Cadete.

Nascimento: 24 de julho de 1987, em Brasília.

Na tevê: Filmes.

Ao que não assiste na tevê: “Programas apelativos e futebol”.

Nas horas livres: “Gosto de ler, conversar e dormir”.

No cinema: “Aventura, terror e filmes alternativos”.

Música: “Agora MPB, mas fui muito apaixonado por black music e gospel”.

Livro: “Leio filosofia, livros de psicologia e teoria teatral”.

Prato predileto: “As comidas que eu faço são sempre gostosas”.

Pior presente: “Tenho um tio que sempre me dava presentes usados e quebrados do meus primos quando eu era criança”.

O melhor do guarda-roupa: “As roupas que minha mãe me dá”.

Perfume: Hugo Boss.

Mulher bonita: “Minha ex-namorada, Aline Alves”.

Homem bonito: Cauã Reymond.

Cantor: Daniel Chaudon.

Cantora: Maria Gadú.

Ator: Wagner Moura.

Atriz: Andréa Beltrão.

Animal de estimação: “Tive um cachorro que se chamava Bambi”.

Escritor: Clarice Lispector.

Arma de sedução: Sorriso.

Programa de índio: “Ir para um lugar em que eu não me sinta bem”.

Melhor viagem: Veneza.

Sinônimo de elegância: “Ser gentil”.

Melhor notícia: “Ele é lindo, tem 2,75 kg e é um meninão muito gostoso. Meu filho”.

Inveja: “Não sei o que é isso”.

Ira: “Sou muito intolerante com as pessoas que amo”.

Gula: “Como muito”.

Cobiça: “Acho ótimo ter cobiça, movimenta você”.

Luxúria: “Tudo me excita”.

Preguiça: “Durmo muito, 10 horas por dia”.

Vaidade: “Vaidade intelectual e de ser uma boa pessoa”.

Mania: “Tomar banho várias vezes ao dia”.

Filosofia de vida: “Ser feliz”.

Ritmo quente

Karen Junqueira, a Gigi de Poder Paralelo, revela sua sintonia com o hip-hop

por Louise Araujo / PopTevê

uem pega carona no carro de Karen Junqueira inevitavelmente se depara com uma seleção de CDs para amante algum de hip-hop colocar defeito. Por isso, nada mais natural que a atriz – atualmente no ar como a voluntariosa Gigi de Poder Paralelo – queime as calorias em animadas aulas de dança embaladas pelo ritmo. “Adoro danças black. Se fosse outra aula de dança, eu não teria a mínima vontade de fazer. Sinto prazer escutando hip-hop”, argumenta. Sempre que consegue uma brecha das gravações da trama de Lauro César Muniz, ela aproveita para suar a camiseta sob a tutela do professor Maurício Rubão. “Prefiro fazer exercícios que sejam divertidos. Não gosto de malhar por obrigação. Sempre que preciso perder peso, venho para cá”, diz ela, que começou a atividade em 2006, quando interpretava a Tuca de Malhação.

E não é à toa: apesar de o cálculo exato depender de algumas variáveis, estima-se que o aluno gaste de 600 a 800 calorias a cada hora de aula. Isso explica como a dança, surgida nas ruas dos guetos norte-americanos nos anos 70, virou modalidade concorrida nas academias. “Estou sempre trabalhando o ritmo, do mais lento ao mais rápido. Quando a música acelera, a tendência é que o batimento cardíaco aumente e aí o aluno queima mais calorias”, explica Maurício. Na academia A!BodyTech Praia Barra, onde ele dá as aulas que Karen frequenta, as alunas têm todos os tipos físicos e idades. Segundo o professor, o hip-hop é indicado para todas as faixas etárias e deve ser encarado como um momento de diversão. “Sempre digo para os alunos não se preocuparem em acertar a coreografia. Essa hora de aula é o único momento que muitos deles têm para esquecer os problemas”, reforça ele, para quem a única contraindicação da modalidade vai para quem tem problemas nos joelhos.

Apesar da ressalva do professor, Karen admite que acertar os movimentos ainda é a parte mais difícil da aula para ela. A cada sessão, uma nova coreografia é criada – e os alunos precisam prestar atenção para não se confundir. “Se você tem uma dificuldade com um movimento no início da aula, perde o resto e tem de esperar chegar de novo no começo”, diverte-se a jovem. O esforço, porém, tem compensado. Aliando o hip-hop ao trabalho com personal trainer e ao tratamento ortomolecular que começou a seguir há cerca de um mês, a atriz já conseguiu se livrar de cerca de cinco quilos. “Já teve dia de eu sair da academia às 22 h. Tem de ter disciplina, força de vontade... e olha que eu sou preguiçosa e gosto de comer”, revela ela, que se confessa uma chocólatra de carteirinha.

Os momentos livres, porém, têm sido escassos. Afinal, Gigi tem passado por uma série de reviravoltas em Poder Paralelo – que incluem até uma recente prisão, provocada por uma denúncia caluniosa de que a jovem estaria portando drogas em um desfile de moda que organizou. “Ela age como se as coisas não a atingissem, mas ela tem tido de enfrentar uma barra pesada. Ainda mais quando descobrir que o irmão é que a incriminou”, observa Karen, mencionando o personagem Rudi, interpretado por Petrônio Gontijo. Mas os baques não acabam por aí. Gigi vai sofrer um duro golpe nos próximos capítulos, quando descobrirá o envolvimento entre o namorado, Dog, e a melhor amiga, Luiza – vividos, respectivamente, por Miguel Thiré e Fernanda Nobre. “Depois que flagra os dois, ela é seca com eles. Eles tentam se explicar, mas ela não quer saber. Espero que a Gigi volte a ser como a egocêntrica de sempre”, brinca, aos risos.

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