Último minuto
Sacha Bali volta às novelas na pele do
ex-detento Artur, em Poder Paralelo
Sacha Bali não esquece o dia em que foi convocado para encarnar o ex-presidiário Artur em Poder Paralelo, da Record. “Estava no deserto do Atacama, fazendo um ‘mochilão’ com uns amigos. Recebi um e-mail dizendo para eu entrar em contato com a emissora o quanto antes”, relembra ele, referindo-se à viagem que fez no fim do ano passado para o Chile e outros países da América do Sul. Distante da televisão desde Os Mutantes, trama de Tiago Santiago na qual deu vida ao mutante Metamorfo, o ator se surpreendeu quando telefonou para a emissora e ficou sabendo que havia sido escalado para atuar na trama das dez. “Na época de Os Mutantes já tinha a maior vontade de fazer Poder Paralelo, mas não podia. Além de adorar a máfia italiana, admiro demais o trabalho do Lauro César Muniz e do Ignácio Coqueiro”, elogia, citando, respectivamente, o autor e o diretor do folhetim.
Para interpretar Artur e se inteirar o máximo possível sobre a vida de ex-detentos, Sacha recorreu ao cinema. Assistiu a filmes como Estômago, de Marcos Jorge, 21 Gramas, de Alejandro González-Iñárritu, e O Homem Que Não Estava Lá, de Joel Coen. “O mais legal do personagem é que ele mostra que um ex-presidiário pode e deve se reinserir no mercado de trabalho”, valoriza. Para Sacha, outro ponto interessante do personagem recém-saído da cadeia é o fato de ele ser completamente diferente de Metamorfo, papel que marcou sua carreira na Record. “ É muito bom interpretar opostos. Enquanto o Metamorfo era cômico, ativo e falava muito, o Artur é o contrário dele: um cara tímido, centrado, inseguro e misterioso”, compara o carioca que, quando terminar a novela, vai se dedicar à peça Pão Com Mortadela, dirigida por João Fonseca, em São Paulo. “Devemos estrear por lá em abril. Só não sei ainda em que teatro vai ser”, avisa.
Nome: Sacha Bali de Alencar Sherman.
Nascimento: Em 29 de maio de 1981, no Rio de Janeiro.
Na tevê: “Meus trabalhos, filmes, Hermes e Renato e Discovery Channel”.
Ao que não assiste na tevê: “Quase todo o resto”.
Nas horas livres: “Vou à praia, ao teatro, ao cinema, a shows, a botecos... E também fico na cama hibernando”.
No cinema: Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino.
Livro: A Erva do Diabo, de Carlos Castañeda.
Música: Route 66, do Chuck Berry.
Prato predileto: “Peixe, salada, arroz e feijão”.
Pior presente: “O que não é escolhido com o coração”.
O melhor do guarda-roupa: “Meus gorros”.
Perfume: “Não tenho preferência por nenhum”.
Mulher bonita: “É o que não falta”.
Homem bonito: Zé Bonitinho.
Cantor: Tim Maia.
Cantora: Amy Winehouse.
Ator: Dennis Hopper.
Atriz: Juliette Lewis.
Animal de estimação: “Tenho um gato, mas prefiro cachorro”.
Escritor: Charles Bukowski.
Arma de sedução: Sinceridade.
Melhor viagem: “A que tem natureza e as pessoas certas”.
Sinônimo de elegância: Originalidade.
Gula: Frutas.
Inveja: “Dos músicos e dos surfistas”.
Ira: Desrespeito.
Luxúria: “Um olhar, um cheiro, uma safadeza...”
Cobiça: “Uma casa na beira do mar”.
Preguiça: “Ir nos mesmos lugares e ver as mesmas pessoas”.
Vaidade: “Preciso estar realizando algum projeto de qualidade para me sentir bem”.
Mania: “De escrever na madrugada”.
Filosofia de vida: “Espalhar energia boa por aí”.
À vontade
Giovana Echeverria faz opção
pelo conforto em seu cotidiano
A cara de menina, típica dos 17 anos, esconde a vida quase adulta que Giovanna Echeverria leva há algum tempo. Estreante na tevê como a Nanda de Malhação ID, a atriz mora sozinha desde os 15 anos e deixa claro o apreço que tem por sua independência. “Achei legal brincar de casinha. Foi ótimo porque adquiri muita experiência e acho até que isso mexeu no lado profissional. A gente vai amadurecendo e isso vai refletindo no trabalho”, pondera a gaúcha nascida e criada em Porto Alegre. O jeito espontâneo pode ser observado também no guarda-roupa da jovem, repleto de peças largas e bastante confortáveis. “Gosto de roupas que me deixem livre, que me deixem respirar. Não gosto de nada me apertando. Prefiro um estilo mais despojado”, garante.
Um bom exemplo é o macacão saruel – caracterizado pelo gancho rebaixado e bastante largo. Lançada no Brasil no verão do ano passado, a peça é uma aposta de Giovana. “Adoro! Tenho várias coisas nesse estilo, bem largado mesmo. Gosto muito”, empolga-se, mais uma vez citando o conforto como regra básica. O entusiasmo, porém, não significa que roupas mais justas não tenham espaço vez por outra. É o caso da jardineira de frente decotada que ela usa nas mais variadas combinações, como com a blusa “sequinha” de tom vermelho intenso. “É um visual que uso mais à noite. Mas gosto porque é um coringa: dá para mudar a camisetinha, colocar outro sapato e outros acessórios”, ensina.
A paleta de cores usada por ela, aliás, é bastante variada. Atualmente, a atriz conta que tem preferido investir em tonalidades vibrantes, citando como exemplo o vestido salmão bastante fresquinho. Para ela, boa parte dessa preferência pode ser creditada à imponência do verão no Rio de Janeiro – cidade para qual ela se mudou desde que começaram as gravações de Malhação ID. “Lá no Sul, a chegada do verão é muito impactante, a gente espera por ele. E, quando chega, a gente muda todo o guarda-roupa. Então esse clima influenciou para caramba, lógico”, garante Giovana, que investe em grifes como Ágatha e Cantão, mas não deixa de prestar atenção nas vitrines quando vai ao shopping. “É difícil ficar só em uma marca. Estou sempre entrando em vários lugares, sempre tentando misturar o despojado com o arrumadinho. Fica um contraste legal”, aposta.
A dúvida só não tem espaço quando o assunto são os óculos escuros. Dona de uma coleção de cerca de 15 pares, ela se confessa uma apaixonada pelo acessório. A predileção vai para os de lentes grandes, no estilo retrô que tem predominado em muitas bancadas de lojas que vendem óculos. “E é engraçado, porque antes de virar moda, eu já tinha vários desse tipo. Alguns são até da minha bisavó! Vou colecionando”, conta, entre risadas.
Envolvida com teatro desde pequena, Giovana teve a primeira oportunidade na tevê depois que um produtor de elenco viu seu desempenho no curta-metragem Céu Azul, realizado pela RBS, emissora afiliada da Globo no Sul do país. A atriz foi chamada para um teste para a temporada 2009 de Malhação e, apesar de não ter sido aprovada, ganhou uma nova chance cinco meses depois. Hoje, ela é a temperamental Nanda, irmã mais nova da protagonista Cristiana, de Cristiana Peres. “Os valores dela são contrários, ela é sem-noção. Mas ela tem um grande amor pela família, mesmo com os problemas que tem com a irmã”, avalia a atriz, que atribui à imaturidade da personagem a inveja que Nanda sente da primogênita. “É uma defesa. Ela não quer admitir que não conquistou o espaço dela. Quer queimar etapas e fazer as mesmas coisas que a irmã”, pondera.
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