Televisão - 11 de abril

Por Louise Araujo / PopTevê
sexta-feira, 10 de abril de 2009
por Jornal A Voz da Serra

No caminho certo

Estreante em tevê, Paula Barbosa

conta sua tortuosa trajetória até ‘Paraíso’

Assim como muitos jovens, Paula Barbosa demorou até se decidir por uma profissão. Estreante em tevê na pele da regateira – misto de fofoqueira e de namoradeira, na linguagem da fictícia cidade de Paraísoz – Edith, a atriz de 22 anos já estudou Direito, Fonoaudiologia e até Estética. “Ao todo, foram uns quatro anos. Acho que já era para eu estar formada!”, calcula. Apesar de ter frequentado cursos amadores enquanto estava na escola, foi só durante a segunda passagem pela Faculdade de Direito FMU que Paula começou a se envolver ativamente com as artes dramáticas. Ela conciliava o curso universitário e o estágio no Tribunal Regional Federal com aulas na Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo. “Eu conseguia fazer os três, mas o teatro começou a exigir um pouco mais de mim”, relembra. “Eu via os colegas ensaiando, pesquisando, coisas que eu não tinha tempo de fazer”, conta.

Mesmo com o receio da família, ela não abandonou a ideia. Em 2008, depois da apresentação em uma peça, Paula recebeu o aval do avô, Benedito Ruy Barbosa, para fazer um teste em tevê. “Morri de medo de mostrar para ele, demorei um tempão”, revela, entre risadas. “Além de ser autor da obra, ele é meu avô. Não ia me deixar fazer algo sem estar preparada”, argumenta. Depois de outras duas “peneiras”, ganhou o papel da sonhadora Edith, mexeriqueira de bom coração. “Muitas vezes, nas conversas do grupo, ela solta um ‘coitado’, um ‘ele não merecia’. Ela nem se toca da maldade”, analisa a atriz, que não se incomoda com os comentários de que só conseguiu o papel por influência familiar. “Meu avô abriu uma baita porta para eu fazer o teste, mas ter passado foi capacidade minha”, diz orgulhosa.

Nome – Paula Barbosa de Bernardo.

Nascimento – 22 de agosto de 1986, em São Paulo.

Na tevê – “Sou noveleira”.

Ao que não assiste na tevê – Programas esportivos.

Nas horas livres – “Amo cantar! Tenho um videokê em casa e vivo cantando”.

No cinema – “Sexo Amor e Traição”, de Jorge Fernando.

Música – “Adoro MPB”.

Livro – “Violetas na Janela”, livro espírita psicografado por Vera Lucia Marinzeck de Carvalho.

Prato predileto – Pizza.

Pior presente – “Uma calça apertada!”.

O melhor do guarda-roupa – “Meus chinelos”.

Perfume – “212”, de Carolina Herrera.

Homem bonito – “Meu namorado, Eduardo”.

Mulher bonita – Maria Fernanda Cândido.

Cantor – Frejat.

Cantora – Elis Regina.

Ator – Tony Ramos.

Atriz – Patrícia Pillar.

Animal de Estimação – A cocker spaniel Ariel.

Escritor – “Meu avô, Benedito Ruy Barbosa”.

Arma de sedução – “Acho que um vestido bem justinho sempre funciona”.

Programa de índio – “Praia no sábado. É certeza de farofada!”.

Melhor viagem – “Para São Tomé das Letras, em Minas Gerais, em 2008. Foi a primeira vez que eu acampei”.

Sinônimo de elegância – “Saber a hora de falar e a hora de ficar quieto”.

Melhor notícia – “Descobrir que eu estava na novela. Até hoje, foi a melhor que tive”.

Inveja – “De quem come tudo o que gosta e não engorda”.

Ira – Injustiça.

Gula – Brigadeiro.

Cobiça – “Tenho muita vontade de fazer cinema”.

Luxúria – “De que falem no pé do meu ouvido”.

Preguiça – “Tenho muita preguiça de acordar cedo”.

Vaidade – “Adoro cuidar da minha pele”.

Mania – “Deixar tudo jogado”.

Filosofia de vida – “Quem espera sempre alcança”.

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