Profissões que envolvem tecnologia, comunicação e criatividade estão em alta. O que está em baixa é o profissional pouco preparado"
As demandas do mercado de trabalho evoluem no mesmo ritmo em que a sociedade e a economia caminham. Ou mesmo quando não caminham. E profissões e carreiras que serão destaque daqui a dez anos estão intimamente ligadas às tendências econômicas e sociais projetadas por especialistas e estudiosos.
O avanço da tecnologia, dia a dia, força o mundo a uma constante mudança, e o que era moda há um ano, hoje pode estar obsoleto. Cabe-nos acompanhar a evolução nesse mesmo ritmo frenético, para não ficarmos ultrapassados. É o que vem acontecendo com algumas, senão muitas, profissões de antigamente, que não conseguiram acompanhar o boom da tecnologia e foram ou estão praticamente extintas, ou ainda serão, mais rápido do que podemos supor.
Haja museu para abrigar geringonças que em passado nem tão remoto eram novidades e que hoje já são rotuladas de antiguidades. Por exemplo, uma criança de 10 anos vai achar muito "engraçado", embora não deixe de ficar curiosa, ao se deparar com um disquete ou um pager. No entanto, entramos no século 21 há apenas 17 anos ainda usando disquetes. Em pouco tempo passamos para os CDs e logo em seguida para o pendrive. A título de ilustração, abro um parênteses para o técnico de informática do jornal, Andelvan Passos, nos atualizar sobre esse universo:
“Agora, o dispositivo mais usado, e aparentemente mais seguro, é a nuvem, que você pode acessar da mesma forma, só que, com mais segurança. Porque na nuvem você tem alguns requisitos de segurança que o pendrive pode não possuir. Você pode acessar seus arquivos de qualquer lugar. Só que, nem lá na nuvem você está a salvo dos hackers. A nuvem pode ser invadida quase do mesmo jeito que um pendrive ou outro dispositivo”, explica Andelvan.
Geração Z
Costumes, tradições e profissões, tudo está em constante evolução. Se por um lado existe a profissão de analista de redes sociais, de desenvolvedor de produtos da internet, houve tempo em que precisávamos da intervenção de uma telefonista para fazer uma simples ligação. Para quem já vem caminhando por esse ‘admirável’ mundo novo, essa velocidade é perfeitamente assimilável, absolutamente natural para as gerações que nasceram juntamente com a chegada do novo milênio: chamam de geração Z.
Mas, seja geração Y, X ou Z, essa garotada também terá que enfrentar a corrida por uma vaga no competitivo mercado de trabalho, cada vez mais ampliado e, consequentemente, mais complexo. O que importa, é que, seja lá qual geração for, é preciso estar atento, e acima de tudo, se permitir escolher uma profissão que o faça feliz, pela qual você seja capaz até de abrir mão de uma colocação mais rentável. Essa é a diferença entre ser uma pessoa bem sucedida ou frustrada.
Economistas, sociólogos, professores, pesquisadores, entre outros profissionais, debatem, dão entrevistas, escrevem artigos abordando temas sobre as diversas áreas e alternativas que indicam as chamadas "carreiras do futuro". E são muitas.
O mercado está em franca expansão, são inúmeras as opções e é importante ficar de olho. Novos cursos surgem todos os dias com o propósito de atender demandas do mercado de trabalho por profissionais especializados ou pelo desmembramento de habilitações tradicionais. Novas graduações podem representar boas oportunidades de trabalho.
Em alta, em baixa
O ano começou com recorde no número de desempregados no país: mais de 12 milhões de brasileiros estão fora do mercado de trabalho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, apesar do cenário marcado por incertezas, 2017 deverá ser promissor para profissionais com conhecimentos de diferentes áreas do processo de produção ou serviços, capazes inovar e gerar negócios.
Essa é a avaliação da Wyser, empresa de recrutamento e seleção para média e alta gerência, da multinacional de recursos humanos Gi Group. A demanda do mercado é praticamente a mesma em relação ao ano passado. Segundo seu diretor, Fábio Nogueira, “as médias e grandes empresas continuam buscando profissionais mais especializados, com sólida formação acadêmica e domínio do inglês e outros idiomas. Além da habilidade para detectar oportunidades de crescimento tanto internamente como no exterior”.
Na avaliação da Wyser, neste ano os segmentos mais favoráveis para carreira são o varejo, serviços (especialmente de tecnologia), as indústrias de bens de consumo e farmacêuticas. Com base na pesquisa de mercado realizado ao longo do ano, a empresa listou dez profissões mais promissoras para 2017.
Em alta: gestor de logística; especialista em mídias sociais; pesquisadores - entre os principais mercados estão as indústrias farmacêuticas, química, de materiais e bens de consumo; tesoureiro; gerente de planta; especialista em comércio exterior; especialista em precificação; advogado tributário; engenheiro eletricista de energia renovável; gerente comercial.
Em baixa: geólogo; engenheiro de minas; engenheiro mecânico; engenheiro civil; engenheiro naval; engenheiro de petróleo; engenheiro metalúrgico; engenheiro de produção; engenheiro ambiental; economista.
Arquivo de Notícias
Sucesso profissional depende de qualificação e prazer no que se faz
Demandas do mercado de trabalho evoluem no mesmo ritmo da sociedade e a economia
domingo, 30 de abril de 2017
por Ana Borges
Antes de mais nada, para alcançar o sucesso, em qualquer carreira, é fundamental, (penso eu), fazer o que se gosta. Depois, ter em mente que o importante para o sucesso não é a área escolhida, mas a qualificação para exercer a profissão. Profissões que envolvem tecnologia, comunicação e criatividade estão em alta no mercado, e o que está em baixa é o profissional pouco preparado, com um conhecimento específico, restrito. Entre outras questões.
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